Grandes da capital elogiam fórmula do Mineiro, citando justiça e vantagens para o interior

Lucas Borges
29/10/2019 às 19:00.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:27
 (Lucas Borges/Hoje em Dia )

(Lucas Borges/Hoje em Dia )

Faltando pouco menos de três meses para o início do Campeonato Mineiro, a fórmula para a edição de 2020 do torneio já está definida.

Atendendo aos anseios dos clubes da capital e os do interior, o regulamento do Estadual do ano que vem volta com formato adotado até 2017 - com turno único, em 11 jogos, com os quatro primeiros avançando às semifinais - e também prevê a disputa de dois torneios, visando os clubes do interior: o Troféu Inconfidência e a Recopa.

O primeiro reunirá do 5º ao 8º colocado, e o segundo será disputado entre o melhor classificado geral do interior o campeão do Troféu Inconfidência.

Representante do Cruzeiro no Conselho Arbitral, realizado nesta terça-feira (29), na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF), que definiu os moldes do Mineiro, Marcone Barbosa elogiou o desfecho da reunião.

"Foi muito boa para o Cruzeiro (a definição do regulamento). Os clubes entenderam bem, criamos mais uma competição para os clubes do interior, atendendo aos anseios deles de disputarem as 16 datas. Foi muito positivo tanto para os clubes da capital, quanto para os do interior. Todos os anseios foram atendidos. O importante é ser ter competitividade no Campeonato Mineiro. Vamos ter a classificação de quatro clubes para a semifinal e final e de mais quatro clubes que vão disputar uma nova competição. Assim se movimenta o calendário, dá, de fatos, disputas", completou o dirigente.

O ex-jogador Marques, agora gerente de futebol do Atlético, e que representou o clube no arbitral, vai ao encontro da opinião de Marcone, citando, inclusive, uma folga maior para as equipes em função da eliminação de uma data.

"A mudança é mínima, a gente não terá apenas a disputa das quartas de final. Assim fica mais enxuto, as gente ganha mais uma data para de preparar. Ainda mais que o Carnaval de Belo Horizonte ganhou uma proporção gigantesca. Mais justa e mais enxuta (a competição). Você classificando quatro para a semifinal, e do 5º ao 8º em outra disputa, você acaba contemplando todos os clubes filiados".Lucas Borges/Hoje em Dia Conselho Arbitral do Mineiro 2020 controu a presença de representantes dos 12 times que estarão na disputa

Interior

Diretor esportivo do Coimbra, equipe de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que vai disputar a elite do futebol mineiro pela primeira vez em 2020, Hyssa Elias Moysés foi outro que se mostrou satisfeito com os moldes do Estadual, levando-se em conta o desejo das equipes de menor investimento por um calendário maior.

"Venceu a maioria. Estávamos fechado com os clubes do interior tentanto uma maior quantidade de jogos, mas acabamos entendendo a disputa das semifinais e desse novo torneio, aumentando o número de jogos. Ficamos satisfeitos".

Folga no Carnaval

Diretor de futebol do América, Paulo Bracks foi enfático ao destacar a importância da não realização da rodada durante o Carnaval, citando aspectos que extrapolam o âmbito do futebol.

"Independentemente da divisão em que estivermos, é uma reivindicação da cidade de Belo Horizonte e de outras cidades do interior. Acreditamos que o Campeonato Mineiro não pode ser olhado só para o clube, de forma individual, em uma análise egoísta. É uma análise de um todo. Hoje, Belo Horizonte tem um Carnaval que é um dos maiores do país e que fica inviável do ponto de vista de policiamento, estrutura e organização, ter futebol no Carnaval. É um pleito público e não privado".

Com a presença de 12 equipes, a competição terá início no dia 22 de janeiro e tem o encerramento previsto para o dia 26 de abril.

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