Às vésperas da Copa do Mundo, a seleção do México protagonizou um escândalo envolvendo oito jogadores e 30 prostitutas. O clima de festa entre o amistoso com a Escócia (vitória por 1 a 0) e a viagem à Rússia acabou substituído pelas manchetes negativas e pela pressão ainda maior por fugir da regra de “jogar como nunca, perder como sempre”.
Sem grandes expoentes no plantel, o coletivo sob o comando do técnico Juan Carlos Osorio é a principal força da equipe para se dar bem fora de casa – as melhores campanhas da “Tri” foram como anfitriã, nas edições de 1970 e 1986.
Maior artilheiro da história do país, com 49 gols, Javier “Chicharito” Hernández (West Ham) segue como um dos protagonistas, ao lado do meia Herrera (Porto) e do goleiro Ochoa (Standard Liège), dois dos flagrados na polêmica farra regada a tequila.
O arqueiro se destacou em 2014 e vai para o quarto Mundial seguido. Neste quesito, porém, a estrela é o experiente zagueiro Rafa Márquez (ex-Barcelona, atualmente no Atlas).
Um dos maiores ídolos do futebol local, o defensor de 39 anos não é mais titular do time, mas deverá igualar o recorde de cinco Copas disputadas pertencente ao também mexicano Carbajal, ao alemão Matthäus e ao italiano Buffon.
Enquanto os norte-americanos contarão com sua grande referência no elenco, a Suécia terá de se virar sem o maior astro de sua história recente, pois o atacante Zlatan Ibrahimovic, 36, estará na terra de Lênin apenas como garoto propaganda.
Depois de se aposentar da seleção, Ibra viu os compatriotas classificarem o time azul e amarelo, pondo fim à ausência de 12 anos nas Copas. O jogador do Los Angeles Galaxy chegou a dar pistas de que poderia voltar, mas não foi convocado.
Desta forma, o meia Emil Forsberg (Red Bull Leipzig) carrega as esperanças de uma equipe extremamente física e competitiva, capaz de superar a Holanda na fase de grupos e a Itália na repescagem das Eliminatórias – resultado este que impediu o lendário goleiro da Azzurra de se isolar como o número 1 em participações na história dos Mundiais.
México e Suécia, assim como a Coreia do Sul, devem estar no radar dos torcedores brasileiros. Com o favoritismo da Alemanha nesta chave, os três times brigam pela segunda vaga e poderão enfrentar a seleção canarinho nas oitavas de final, caso Tite, Neymar e companhia confirmem a liderança no Grupo E.
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