(Editoria de Arte/Hoje em Dia)
Em posições opostas no Grupo B, a favorita Espanha e o azarão Irã também se apoiam em diferentes extremos quando se trata de seus destaques individuais. De um lado, a experiência do consagrado meia Andrés Iniesta, de 34 anos. Do outro, o potencial do desconhecido atacante Sardar Azmoun, de 23.
O eterno camisa 8 do Barcelona dispensa apresentações. Deixou a Catalunha há uma semana como ídolo depois de 14 temporadas e 32 títulos oficiais, entre eles nove Campeonatos Espanhóis e quatro Ligas dos Campeões da Europa. “El Ilusionista” assinou contrato com o Vissel Kobe (Japão), onde encerrará a carreira recebendo aproximadamente US$ 30 milhões anuais em salários.
Se não pode brigar com Johan Cruyff e Lionel Messi pelo posto de maior jogador do Barça, o meia é candidato a principal ídolo do futebol nacional. Especialmente depois de ter garantido a primeira e até aqui única Copa do Mundo para a Espanha, ao marcar o gol da vitória na prorrogação sobre a Holanda, em 2010.
Depois da vergonhosa queda na primeira fase em 2014, Iniesta se despedirá da seleção no Mundial da Rússia. E tem condições de fazê-lo em grande estilo. Em torno de sua estrela, a “Fúria” montou novamente um time competitivo e ainda não perdeu sob o comando do técnico Julen Lopetegui, no cargo desde julho de 2016 (13 vitórias e cinco empates).
No elenco, sobram multicampeões e jogadores talentosos para executar o bonito jogo espanhol, vencedor nesta temporada da Champions League (Real Madrid) e também da Liga Europa (Atlético de Madrid).
O Irã, por sua vez, disputa apenas a quinta edição de Copa e jamais passou da primeira fase. Vem, no entanto, de uma campanha classificatória invicta em 18 partidas, tendo sido a segunda seleção a se garantir no Mundial, só depois do Brasil.
O desempenho se deve em grande parte ao jovem Sardar (“líder”, no idioma persa). Vice-artilheiro da Eliminatória Asiática com 11 gols, Azmoun frequenta o radar da Lazio (especulado em € 18 milhões) e estará em casa na Rússia, pois joga no Rubin Kazan. Já foi, inclusive, eleito duas vezes para a seleção do campeonato nacional.
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