Guia da Copa #5: A cor mais quente

Cristiano Martins e Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
29/05/2018 às 22:59.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:20

Esqueça a badalada geração belga. Às vésperas da Copa do Mundo de 2018, parece não haver dúvidas de que a bola da vez, em termos de jovens talentos individuais, é a França de Antoine Griezmann e companhia.

Dentre as seleções já convocadas de forma definitiva, a comandada pelo campeão mundial Didier Deschamps é a dona da menor faixa etária (26 anos) e do segundo maior valor de mercado (média de € 44,2 milhões por jogador), quase empatada com a Espanha (€ 44,3 milhões), segundo o site especializado Transfermarkt.

Os astros Benzema (Real Madrid) e Ribéry (Bayern de Munique) já estavam fora dos planos há algum tempo, por questões extracampo. E contusões recentes ainda tiraram de cena o zagueiro Koscielny (Arsenal) e o meia Payet (Olympique).

Mesmo assim, a lista final dos Bleus veio cercada de polêmica devido a ausências relevantes. Ben Yedder (Sevilla), Rabiot (Paris Saint-Germain), Coman (Bayern), Lacazette (Arsenal) e Martial (Manchester United) "sobraram" na relação de suplentes. Outros como Kondogbia (Valencia), Gameiro (Atlético de Madrid) e Laporte (Manchester City), nem isso.

Especulado como próximo reforço do Barcelona (com multa rescisória de € 100 milhões), Griezmann é a maior estrela do elenco francês. Finalista da Bola de Ouro e craque da Eurocopa em 2016, o atacante acaba de conquistar a Liga Europa como protagonista do Atlético de Madrid, tendo balançado a rede em todas as fases do "mata-mata" e duas vezes na decisão.

O país tem ainda dois dos quatro jogadores mais caros da história (Pogba e Dembélé) e deve ver Mbappé completando o “Top 5” na janela de transferências deste meio de ano.

A avaliação evidente é que Deschamps ainda não conseguiu extrair o máximo do coletivo. Por outro lado, tampouco teve problemas para garantir a vaga direta na Copa mesmo num “grupo da morte” com Suécia e Holanda.

Já a Austrália não possui figuras de alto nível internacional e só se classificou na repescagem – e no sufoco – contra a Síria. Os gols da virada salvadora por 2 a 1 foram marcados pelo "insubstituível" Tim Cahill, 38, prestes a disputar a quarta Copa.

Na Rússia, o veterano atacante do Millwall tentará se igualar a Uwe Seeler, Miroslav Klose (ambos da Alemanha) e Pelé, únicos da história a balançar as redes em quatro Mundiais diferentes.

Os Socceroos são comandados pelo holandês Bert Van Marwijk, vice-campeão mundial com a Laranja Mecânica em 2010.

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