Guia da Copa #7: À sombra de D10S

Frederico Ribeiro e Cristiano Martins
Hoje em Dia - Belo Horizonte
31/05/2018 às 23:34.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:22
 (Editoria de Arte/HD)

(Editoria de Arte/HD)

Ser o maior artilheiro da história da seleção argentina ainda é pouco. Jogador mais genial de sua época, Lionel Messi só poderá ser comparado a Diego Maradona no país se ganhar uma Copa.

O cinco vezes melhor do mundo se prepara para a quarta (e possivelmente última) tentativa de ser campeão e entrar de forma incontestável no mais alto patamar do Olimpo.

Prestes a completar 31 anos, o craque do Barcelona lidera um time que carimbou o passaporte para a Rússia em cima de crises institucionais, mudanças de técnicos e uma campanha dramática nas Eliminatórias Sul-Americanas.

Com Jorge Sampaoli no comando, La Albiceleste é favorita a avançar como líder do Grupo D, mas uma incógnita para a sequência da Copa. Muito em função da instabilidade de uma geração duas vezes vice-campeã da Copa América e que também ficou no “quase” no Mundial do Brasil.

Mas o tempo passa para todos, e a renovação do elenco parece demorada. Enquanto conta com jovens como Pavón e Lo Celso, a Argentina mantém Banega, Biglia e Mascherano no meio de campo. Não à toa, vai à Rússia com uma idade média de 29,2 anos.

Com o destaque da Juventus no banco (Paulo Dybala) e sem o artilheiro da Inter de Milão (Mauro Icardi), a equipe tem outras estrelas “europeias” como Di María, Agüero e Higuaín tentando dividir a missão de fazer Messi brilhar.

Do outro lado do prognóstico, a Islândia não tem responsabilidades na Rússia. Fará sua primeira participação em Copas, depois de ter surpreendido na Euro e virado a “queridinha” do Velho Continente em 2016. O símbolo das modestas pretensões no Mundial é o técnico Heimir Hallgrimsson, que exerce paralelamente a profissão de dentista.

Se na bola parece impossível, o país nórdico já deu trabalho a Messi de outra maneira. Em 2010, Lio precisou viajar de ônibus com o Barça para enfrentar a Internazionale, pelas semifinais da Champions League, devido à avassaladora erupção do vulcão islandês Eyjafjallajökull e ao consequente cancelamento de 100 mil voos na Europa. Acabou eliminado, também pelo cansaço.

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