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'Guilhotina' e Aurélio: gancho de Erazo, por brigar na final da Copa do Brasil, é reduzido

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
Publicado em 15/02/2017 às 19:18.Atualizado em 15/11/2021 às 22:59.

O zagueiro Erazo recebeu uma redução na pena imposta pelo STJD por uma "luta corporal" na final da Copa do Brasil, entre ele e o colega de posição Kannemann, do Grêmio. O ato relatado na súmula do duelo em Porto Alegre virou pauta da audiência do Tribunal. Antes punido por quatro jogos, o equatoriano precisará cumprir apenas duas partidas de gancho.

Os dois duelos de gancho poderão ser pagos por Erazo nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. Portanto, o atleta estará disponível já na terceira rodada. Ele segue se tratando de problemas no joelho direito e, afastado dos treinamentos desde o começo da pré-temporada, não fez nenhuma partida este ano.

O advogado de defesa do Atlético, Lucas Ottoni, pediu o afastamento da pena alegando que a punição não condizia com a conduta adotada por Erazo. Otoni, em seu discurso, recorreu ao conceito de "agressão" do dicionário Aurélio, afirmando que o atleta não proferiu tal ação violenta, mas sim usou um recurso para mobilizar Kannemann, na tentativa de acalmar o jogador.

“Se levarmos em consideração que a Copa do Brasil serão oito jogos para o Atlético/MG a pena de quatro jogos deixará o Erazo por metade do torneio. No Aurélio agressão consta como surrar, agredir e isso não houve... Ele não chuta ou pisa, mas simplesmente segura, imobiliza para acalmar o adversário. Meu pedido é para afastar a pena de quatro jogos que não é proporcional a conduta e desclassifiquem para o artigo 250 ou 258", disse Lucas Ottoni, na audiência do STJD.

A briga ocorreu no último segundo de partida e prosseguiu quando o Grêmio já celebrava o título da Copa do Brasil. Curioso notar, entretanto, a forma com que Erazo impediu Kannemann de maiores agressões. O equatoriano aplicou um golpe conhecido como "guilhotina" no argentino, na qual o pescoço do jogador sofre uma pressão e o imobiliza. 

Kannemann, entretanto, evitou entrar em atrito com Erazo após o jogo e levou o "golpe" como "coisas de jogo": "A confusão com o Erazo é coisa do jogo, a partida de ontem tinha muita carga emocional. Não foi nada demais. Tentei liberar meu pescoço, nada mais. Mas repito, as coisas ficam no campo, tinha muita adrenalina no jogo", afirmou o defensor gremista.  

Relato do juiz Luiz Flavio de Oliveira na súmula de Grêmio 1 x 1 Atlético; os zagueiros foram expuls

Relato do juiz Luiz Flavio de Oliveira na súmula de Grêmio 1 x 1 Atlético; os zagueiros foram expulsos

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