Há quase 10 anos, Givanildo ganhava título sobre o Bahia, adversário desta quarta-feira

Henrique André
hcarmo@hojeemdia.com.br
10/05/2016 às 19:17.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:22
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

O título mineiro ficou para trás. Três dias após levantar o caneco, quebrando um jejum de 15 anos, o América volta as atenções para a Copa do Brasil. O técnico Givanildo Oliveira, inclusive, usa a competição como atalho para alcançar um antigo sonho: conquistar o título inédito e levar o Coelho à primeira Libertadores de sua história.

Hoje, às 21h45, o alviverde inicia a segunda fase da competição nacional, contra o Bahia. Velho conhecido pernambucano, o Tricolor não conseguiu superar o rival Vitória e acabou ficando com o vice-campeonato estadual no último domingo, repetindo o que havia acontecido em 2007.

Em 22 de abril daquele ano, o treinador do Leão da Barra era justamente o atual comandante do América. Em confronto válido pelo quadrangular final, o Bahia foi derrotado por 6 a 5 e viu o maior rival ficar com o título estadual. Esta foi a partida com maior número de gols da história do confronto entre tricolores e rubro-negros baianos.

Coincidentemente, com a camisa do vice-campeão daquele ano estava uma outra peça do atual elenco do clube mineiro: o meia Rafael Bastos, contratado no início deste ano, dava ali os primeiros passos como profissional.

Na ocasião, aos 21 anos, Bastos fez um dos gols do Bahia, aos 45 minutos do segundo tempo, mas não pôde evitar a derrota para o time de Givanildo.

Fim da festa

Para o duelo de hoje, o treinador do América relacionou 25 atletas; entre eles, o defensor Makton e o atacante Vitinho, ambos recuperados de lesão. O zagueiro Adalberto, o lateral-direito Pablo e o armador Tony, porém, seguem no departamento médico do clube e não entram em campo.

Em relação ao confronto, os jogadores do Coelho sabem que o adversário tentará se reabilitar da perda do estadual. Para o goleiro João Ricardo, um dos heróis da decisão em Minas, o momento é de pensar apenas na competição nacional e esquecer a conquista do fim de semana.

“A Copa do Brasil também é uma competição importante pra nós. Então, vamos deixar as comemorações de lado e nos concentrar no jogo contra Bahia”, comenta o goleiro. “Será um adversário de alto nível e, certamente, vai nos exigir muito”, acrescenta.

Mistério no Bahia

Do lado Tricolor, o técnico Doriva esconde os onze titulares que iniciam o duelo em Nelo Horizonte. No treino de ontem, ainda em Salvador, ele fechou os portões para a imprensa e aumentou o mistério.

O volante Yuri e o atacante Hernane, ambos se recuperando de contusão, fizeram trabalho na academia. Já o zagueiro Gustavo, o lateral Moisés, o meia Rômulo e os atacantes Mário e Edigar Junio passaram o dia aos cuidados do departamento médico.

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