Há uma semana no Atlético, Oswaldo enfrentará treinador mais longevo do país na final da Liga

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
02/10/2017 às 20:50.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:50
 (Divulgação)

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A campanha do Atlético na Primeira Liga é um retrato fiel da temporada irregular do clube. Na decisão contra o Londrina, às 21h45 desta quarta-feira (4), no Estádio do Café, o Galo terá o terceiro treinador em seis partidas pelo torneio amistoso.

Apresentado há apenas uma semana, Oswaldo de Oliveira fará a estreia pessoal pela competição justamente na final, concluindo a trajetória de poucos altos e muitos baixos iniciada por Roger Machado e assumida no meio do caminho por Rogério Micale.

Ainda sem conhecer profundamente o elenco e com a preparação praticamente limitada ao diálogo e à recuperação física dos jogadores, o comandante enfrentará um adversário em situação oposta.

À frente do Tubarão há mais de seis anos (desde abril de 2011), o técnico Claudio Tencati ultrapassou recentemente a marca de 250 jogos pela equipe e é o mais longevo no cargo dentre todos os clubes das quatro divisões nacionais. 

Nesse período, levou o Londrina da Segundona estadual ao título do Campeonato Paranaense, em 2014, e obteve os acessos às Séries D, C e B do Brasileirão, com aproveitamento geral de 57,1% (124 vitórias, 70 empates e 64 derrotas).

“Três pontos representam muito nessa situação (busca pelo G-7). Mas o aspecto principal é a confiança demonstrada agora pelos jogadores no vestiário, a certeza de que eles têm capacidade de render mais”Oswaldo de Oliveira

‘Bicho’ dividido

Mais do que a taça e o prêmio de R$ 2,1 milhões, a conquista da Primeira Liga representaria uma mudança de clima no Atlético e daria uma injeção de otimismo na luta pela vaga na próxima Copa Libertadores, via "G-7" da Série A.

A temporada ruim do Galo aparece refletida ao longo da competição amistosa. Nas fases anteriores, o time acumulou três vitórias, um empate e uma derrota, mas com pouco brilho mesmo nos triunfos.

Na Era Roger, o Atlético disputou as três partidas da primeira fase e chegou a ter a classificação ameaçada, após derrota no clássico para o Cruzeiro (1 a 0), vitória sobre o Joinville (2 a 0) e empate diante da Chapecoense (2 a 2), com time reserva na terceira rodada.

Após um hiato de cinco meses, o Galo voltou ao torneio já sob o comando de Micale. Nas quartas de final, passou pelo Internacional (1 a 0) graças à ótima atuação do goleiro Giovanni no duelo entre os suplentes das duas equipes. E, na semifinal, ensaiou um futebol eficiente, mas sofreu para eliminar o Paraná dentro do Independência, também pelo placar mínimo, atuando com força máxima.

“Três pontos representam muito nessa situação (busca pelo G-7). Mas o aspecto principal é a confiança demonstrada agora pelos jogadores no vestiário, a certeza de que eles têm capacidade de render mais”, avaliou Oswaldo de Oliveira após a estreia com vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro.

Invicto

O Londrina, por sua vez, trata a Primeira Liga como prioridade máxima neste ano. Não por acaso, é o dono do melhor aproveitamento, com quatro vitórias e um empate (classificação sobre a Raposa nos pênaltis), sempre atuando com a formação titular.

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