Há 15 anos, com gol no final, Adriano deu ao Brasil o título contra a Argentina

Estadão Conteúdo
30/06/2019 às 17:11.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:20
 (Instagram / Reprodução)

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Às vésperas de mais um superclássico entre Brasil e Argentina, este em um jogo oficial - a semifinal da Copa América, disputada em solo nacional -, a seleção tentará relembrar um grande momento vivido na história da competição antes de ir ao estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, que receberá o embate nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), por vaga na decisão.

Há 15 anos, a seleção brasileira era campeã sobre a rival da próxima partida na bacia das almas, triunfando nos pênaltis após estar perdendo o jogo até os 48 minutos do segundo tempo. O gol de Adriano Imperador, que vivia a melhor fase da carreira atuando no futebol italiano, foi quem fez o tento salvador que manteve o time canarinho vivo na decisão do torneio, ocorrida no Peru em 2004.

O Brasil, comandado pelo técnico Carlos Alberto Parreira, levou à competição um "time B": os principais nomes da época - como Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Kaká - pediram dispensa do torneio e o destaque do elenco era o centroavante da Inter de Milão, que fazia dupla de ataque com Luís Fabiano. Ricardo Oliveira, hoje no Atlético-MG, era reserva.

No meio de campo, Alex, ex-Fenerbahce, Cruzeiro, Palmeiras e Coritiba, era o principal armador de jogadas, atuando junto a Edu Gaspar, então volante, Kleberson e Renato, que formavam o trio à frente da zaga. Gustavo Nery era o lateral-esquerdo titular, lado oposto ao de Maicon, com Juan e Luisão como zagueiros e Julio Cesar no gol. Diego, hoje no Flamengo, e Julio Baptista, recém aposentado, estavam no banco de reservas - o primeiro entrou em campo, substituindo Kleberson.

Na decisão daquele torneio, em 25 de julho de 2004, a seleção enfrentou nomes estelares argentinos da época como Juan Pablo Sorín, Kily González, Javier Zanetti, Javier Mascherano e Carlitos Tevez, dentre outros. Andrés D'Alessandro, ídolo do Internacional, Lucho González, meia do Athletico-PR, e Javier Saviola, destaque no Barcelona, eram outros atletas daquele grupo. Marcelo Bielsa era o técnico.

Com a bola rolando, a Argentina saiu na frente do Brasil com Kily González, que marcou de pênalti aos 20 minutos. Luisão empatou aos 45 e Cesar Delgado fez aos 42 do segundo tempo o gol da que seria a vitória por 2 a 1. Seria, mas Adriano Imperador apareceu e salvou a seleção com o gol aos 48 minutos, levando a partida para as cobranças de pênaltis.

Com a moral em alta, brilharam as estrelas de Julio Cesar e Juan. O primeiro viu D'Alessandro e Heinze errarem logo as duas primeiras cobranças da Argentina. O segundo converteu a sua cobrança e deu o título ao Brasil por 4 a 2, com o apito final do árbitro paraguaio Carlos Amarilla selando mais uma vitória do time nacional.Leia mais:

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