Há 25 anos, tinha início o drama de Diego Maradona com o doping

Alexandre Simões - asimoes@hojeemdia.com.br
14/03/2016 às 08:13.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:47

Genialidade e polêmica sempre acompanharam Maradona, considerado por muitos o maior jogador da história depois de Pelé. Em março de 1991, há exatos 25 anos, sua biografia ganhou capítulos que não combinam com a trajetória de um mito do esporte: o doping.

A “primeira morte” de El Pibe de Oro teve início em 17 de março de 1991. Após a vitória de 1 a 0 do Napoli, seu clube, sobre o Bari, em partida válida pelo Campeonato Italiano, ele foi sorteado para fazer o exame anti-doping.

Menos de duas semanas depois, o resultado positivo para cocaína decretava não só a sua suspensão dos gramados por 15 meses, pena imposta pela Federação Italiana e ampliada pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) em nível mundial, como encerrava sua passagem pelo Napoli, clube que ele defendeu por sete anos e onde conquistou dois scudettos (1987 e 1990), uma Copa da Itália (1987), uma Supercopa Italiana (1990) e uma Copa da Uefa (1989).

Para Maradona, toda a história foi uma vingança da Federação Italiana. No ano anterior, na Copa do Mundo disputada no País da Bota, ela era o comandante e capitão da seleção argentina, que eliminou os donos da casa nas semifinais, nos pênaltis, em partida disputada justamente no Estádio San Paolo, em Napoli, seu maior templo.

Antes do confronto, ele fez um pedido aos torcedores da cidade que torcessem por ele e não pela Azzurra, pois quem dava alegrias era ele.

 

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