Quando adentrar ao gramado do Mineirão, às 19h30 desta quarta-feira (24), para encarar o Ceará, o Cruzeiro novamente terá pela frente um adversário alvinegro num 24 de outubro; em 1965, o duelo foi contra o rival Atlético; este inclusive, o primeiro superclássico da história no Gigante da Pampulha.
Naquela ocasião, em confronto válido pela última rodada do turno do Campeonato Mineiro, a Raposa venceu por 1 a 0, gol de Tostão. Aos 35 minutos, Dirceu Lopes lançou Hilton Oliveira. O ponteiro foi à linha de fundo e cruzou. Acossado pela defesa, Marco Antônio rolou a bola para o camisa 10 que chutou forte para balançar a rede.
Aos 34 minutos da segunda etapa, veio a primeira confusão entre celestes e alvinegros. O desentendimento no principal palco do futebol mineiro, inaugurado em 5 de setembro daquele ano, começou após o árbitro ter assinalado um pênalti do zagueiro atleticano Décio Teixeira sobre o atacante cruzeirense Wilson Almeida.
Revoltado, o time atleticano resolveu não permitir a continuação da partida e impediu a cobrança. Após ser agredido, o árbitro Juan de La Passion Artéz expulsou nove atletas do alvinegro e encerrou o jogo.
Cruzeiro e Ceará se enfrentam pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, em jogo adiado devido ao compromisso da Raposa na Copa Libertadores.
Ficha Técnica:
11ª rodada do Campeonato Mineiro 1965
Data: 24 de outubro de 1965
Local: Belo Horizonte
Estádio: Mineirão
Árbitro: Juan de la Pasión Artés Público pagante: 47.530
Assistente 1: Witan Marinho Público presente: 60.000
Assistente 2: José Gomes Renda: Cr$ 46.884.000,00 (preço médio: Cr$ 986,41 )