Hexa e cofre cheio! Cruzeiro conquista quase R$ 68 milhões entre premiação e renda dos jogos

Alexandre Simões
Hoje em Dia - Belo Horizonte
17/10/2018 às 23:53.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:18
 ( MARCELLO FIM/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO)

( MARCELLO FIM/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO)

Mais que história, pois é o maior campeão da Copa do Brasil, com seis títulos, e o primeiro a vencer a competição por dois anos consecutivos, o Cruzeiro fez dinheiro com a taça erguida nesta quarta-feira (17) na Arena Corinthians, em São Paulo.

Somando a milionária premiação paga pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a renda líquida dos quatro jogos em que foi mandante no Mineirão, pois por ter disputado a Libertadores já entrou na Copa do Brasil nas oitavas de final, o Cruzeiro coloca quase R$ 68 milhões nos cofres, valor fundamental para um clube que vive grave crise financeira e que teve de recorrer a empréstimos bancários no início da temporada para colocar as contas em dia.

"Com certeza vai dar pra pagar um pouquinho das contas", disse o vice de futebol do Cruzeiro, Itair Machado.Editoria de Arte / N/A

Maior premiação paga a um clube na América do Sul em todos os tempos, os R$ 50 milhões recebidos pelo Cruzeiro por superar o Corinthians na final correspondem a quase duas vezes e meia tudo o que o clube arrecadou na conquista do ano passado, com cotas por fases e também com a renda líquida das sete partidas em que foi mandante no Gigante da Pampulha, pois em 2017 disputou o torneio desde a sua primeira fase.

No ano passado, por ter superado o Flamengo na decisão, o Cruzeiro levou R$ 6 milhões de premiação, valor inferior à cota de participação nas semifinais deste ano, pois a CBF repassou R$ 6,5 milhões a cada um dos quatro semifinalistas.

O único aspecto em que o ano passado leva vantagem sobre 2018 é na arrecadação da partida final. Em 2017, o jogo de volta contra o Flamengo foi no Mineirão. E ele é mais valorizado, por definir o campeão. A arrecadação líquida naquela noite de 27 de setembro foi de R$ 4.567.298,35, contra R$ 2.701.950,52 do último dia 10 de outubro, na vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians.


PÚBLICO
O recorde cruzeirense não se limita ao valor arrecadado na Copa do Brasil de 2018. O hexa foi conquistado pelo clube com a sua maior média de público como mandante numa comparação com os cinco títulos anteriores.

Pela primeira vez a Raposa teve média superior a 40 mil pagantes por jogo. As quatro partidas no Gigante da Pampulha, contra Atlético-PR, Santos, Palmeiras e Corinthians, respectivamente, tiveram 166.998 pessoas pagando ingresso, média de 41.749.

A melhor marca anterior tinha sido registrada em 1993, na conquista do primeiro título, quando o Cruzeiro teve 38.192 pagantes de média nas cinco partidas em que teve o mando de campo no Mineirão.

A pior média foi registrada em 1996, e a explicação para isso é que até as quartas de final o Cruzeiro teve de mandar suas partidas no Independência, pois o gramado do Mineirão estava sendo trocado. Apenas as semifinais, contra o Flamengo, e a decisão, diante do Palmeiras, foram jogadas no Gigante da Pampulha.

E essas duas partidas tiveram 153.177 dos 173.783 pagantes que o Cruzeiro teve nos seis jogos como mandante. Portanto, a Copa do Brasil de 2018, além de encher o cofre azul, ficará marcada também pelo recorde da China Azul.

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