
A chegada do técnico Cuca, ainda sem data marcada para acontecer, dá ânimo novo aos jogadores que não estavam sendo aproveitados pelo antecessor Jorge Sampaoli, que já assumiu o comando do Olympique de Marselha, da França. Um deles, o goleiro Rafael.
Apesar da amizade com Everson, titular com o argentino, Rafael não esconde o desejo de voltar a ser o dono da posição. Contudo, sem desmerecer a qualidade do companheiro de equipe, também afirma que não se sentirá frustrado caso não aconteça. Acionado nos três primeiros confrontos da temporada, já que Everson curtia mini-férias, ele foi o entrevistado desta quarta-feira (10) na Cidade do Galo.
"O Cuca irá fazer a avaliação dele mediante ao que ele conhece, ao que ele pensa pro time. E aí eu acho que a oportunidade está aberta a todos. Acredito que todos têm a mesma porcentagem, a mesma chance de poder desempenhar um bom trabalho, surpreender o Cuca e estar em campo. Iremos trabalhar para, quem estiver em campo, independente da posição, esteja bem preparado para conquistar as vitórias. Na questão de briga por posição, acho que em todas as áreas, isso estará aberto", destacou Rafael.
"Todos têm questão pessoal, querem jogar, e trabalhamos para isso. Independente do treinador, de quem chega, quem fica, todos nós buscamos a melhora pessoal e estar dentro de campo exercendo a função. Tenho certeza que será nova oportunidade, mas não só para mim, para todos", acrescentou.
Questionado sobre as ofensas que Everson e a esposa Rafaela sofreram por meio das redes sociais, Rafael partiu em defesa do amigo e opinou sobre o comportamente agressivo de alguns torcedores.
"Você pode gostar de todos os goleiros que estão aqui. Você não precisa não gostar do Everson para gostar do Rafael, ou o contrário. Somos, primeiramente, todos amigos, nos respeitamos muito, trabalhamos juntos, crescemos juntos. A preferência vai de cada um, mas temos aqui o mesmo objetivo", finalizou.