Um par de chuteiras usadas para chutar a bola além da marquise do Mineirão e luvas autografadas do goleiro Victor já fazem parte do acervo mantido pelo Museu Brasileiro do Futebol. Resta apenas acomodá-las para exposição. Mais do que isso, porém, o camisa 1 do Atlético pode ser o catalisador da revitalização da calçada da fama do Gigante da Pampulha.
A coleção de pés e mãos na sala "Campos Gerais" do Museu não ganha um integrante desde que o Mineirão foi fechado para reformas em 2010, quando era ainda administrado pela ADEMG. Naquela ocasião, o goleiro Fábio foi o último a gravar as mãos nas placas de bronze que reúne as "ferramentas de trabalho" de gênios do futebol mineiro e nacional.
A Minas Arena, que administra o Museu, mantém o desejo de retomar a calçada da fama. Para tanto, Victor já de um sinal positivo em uma visita informal no memorial, há cerca de um mês. Resta, ainda, um posicionamento oficial das partes, além da contratação da empresa responsável por gerar os moldes e a placa de bronze.
Se realmente gravar as mãos na calçada, Victor se tornará, ao lado de Fábio, o único jogador em atividade imortalizado dessa forma no Museu. Ele possui uma "nota biográfica" nesta mesma sala. Além dos dois camisas 1 de Atlético e Cruzeiro, craques como Ronaldo, Pelé, Sorín, Marques, João Leite e Raul Plassmann etão na calçada da fama.

Entrada do Museu Brasileiro do Futebol, no Mineirão
R10 BATEU NA TRAVE
Em 2015, o Mineirão esteve perto de receber os pés geniais de Ronaldinho Gaúcho, quando o Fluminense iria enfrentar o Cruzeiro em Belo Horizonte. Entretanto, o meia-atacante acabou saindo precocemente do Flu.
O Museu Brasileiro do Futebol foi inaugurado em março de 2013. É composto de 11 salas que contam a história do estádio e do esporte no país. Aberto para visitação de terça-feira a domingo, também oferece um tour completo pelo Gigante da Pampulha.