Inspiração não falta ao Atlético para alcançar vitória na Série A

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
21/10/2015 às 07:22.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:09
 (Arte)

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Sete vitórias nas sete rodadas restantes do Campeonato Brasileiro. O planejamento do Atlético para ser campeão pode beirar a perfeição só existente na ficção. Mas inspiração não falta ao Galo, oito pontos atrás do líder Corinthians.

Nesta quarta-feira (21), no dia em que Marty McFly – personagem do ator Michael J. Fox no filme “De Volta para o Futuro Parte 2” – chega ao futuro, depois de atravessar 30 anos em uma viagem no tempo (1985-2015), o técnico Levir Culpi não precisa ir tão longe no passado.

Entre 23 de junho e 26 de julho de 2012, o Atlético engrenou uma sequência mágica de sete jogos com 100% de aproveitamento.

Mais do que isso, derrotou Grêmio e Figueirense fora de Belo Horizonte. Os dois times do Sul são adversários do Galo nesta reta final de Brasileirão – e ambos os compromissos serão novamente na casa do adversário.

No Independência, o Atlético enfrenta a Ponte Preta no próximo domingo, querendo repetir a boa atuação da goleada de 4 a 1 contra o Náutico, o triunfo que marcou a disparada do Atlético em 2012, na estreia de Ronaldinho Gaúcho diante da Massa.

E a força da torcida é o grande combustível para que o Galo consiga algo raro no Brasileirão. Este ano, Levir levou o time a seis vitórias em sequência, mesmo número obtido pelo Flamengo este ano – série recorde na atual edição.

Em 2013, o Cruzeiro fez campanha de campeão com oito triunfos seguidos. O máximo já registrado foram as 11 vitórias do Guarani em 1978, quando o Bugre levou o caneco.

“Agora eu quero saber quem é atleticano de verdade. Atleticano na vitória é bacana. Agora eu quero ver minha reação, a reação dos jogadores e da torcida. Então, a gente precisa se aproximar”, afirmou Levir.

Mudanças

Se os 30 anos no filme de Robert Zemeckis foram capazes de criar carros e skates voadores, os três anos entre 2012 e 2015 transfiguraram o Galo. O quinteto Alexandre Kalil, Cuca, Ronaldinho, Bernard e Jô foi embora. Nem mesmo o Olímpico, palco do triunfo diante do Grêmio, está de pé mais.

O desafio é reencontrar o futebol do primeiro turno. Para tanto, o retorno do meia-atacante Luan é um verdadeiro alento.

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