( Vitor Silva/SSPress/Botafogo.)
A lateral direita do Cruzeiro tem dono, e esse é Edílson, jogador experiente, campeão da Copa do Brasil com a camisa celeste, e que tem em seu currículo um título de Libertadores. Mas, as diversas improvisações feitas por Mano Menezes nesta temporada fazem a diretoria do clube ficar de olho no mercado. E um dos nomes observados é o do jovem Marcinho, que tem apenas 22 anos e se destacou no Botafogo em 2018.
O interesse do Cruzeiro em Marcinho foi antecipado pelo site “Deus me Dibre” e confirmado pelo Hoje em Dia.
Quando não contou com Edílson, o técnico cruzeirense optou inúmeras vezes por escalar Lucas Romero na vaga de lateral pela direita. Volante de origem, o argentino, mesmo improvisado teve preferência em relação a Ezequiel, jogador da posição, mas que foi preterido em momentos cruciais.
Marcinho atuou em 48 partidas pelo Botafogo, que fez 62 jogos nesta temporada. O jogador tem contrato com o Botafogo até 2020 e marcou seu primeiro gol como profissional na edição deste ano do Brasileirão, na vitória Alvinegra por 1 a 0 sobre a Chapecoense, no estádio Nilton Santos, no primeiro turno da competição.
Jovem, Marcinho tem no sangue o DNA do futebol. O lateral é Sobrinho de Oswaldo de Oliveira, que dentre outros clubes trabalhou no Cruzeiro em meados dos anos 2000, e de Waldemar Lemos. Esse último com passagens mais destacada pelo Flamengo em 2003 e 2006.
Com o interesse do Cruzeiro pelo jogador, a reportagem entrou em contato com um dos tios do atleta, Waldemar Lemos.
“O que posso falar sobre o futebol do Marcinho é que ele tem uma recomposição muito boa. Ele melhorou bastante no aspecto geral de marcação. No ataque ele tem qualidades destacadas, é rápido, sabe driblar bem, tem boa batida na bola, cobra faltas, é veloz. No todo é sim um lateral de muito potencial, até porque vai evoluir mais por ser bem jovem”, comentou.
Em 2017, Marcinho sofreu uma grave lesão no joelho, o que foi um fator negativo no que diz respeito ao maior aproveitamento do jogador. Em abril do ano passado ele rompeu o ligamento cruzado do joelho direito.
“Pelo que vi do 2018 dele, certamente o ano que vem será melhor. Acredito que a lesão que ele sofreu no ano passado o atrapalhou, porque. se ele não tivesse passado por esse problema já estaria em um nível ainda mais elevado”, analisou Waldemar Lemos.