Interino Diogo Giacomini comanda Galo em decisão pelo vice-campeonato

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
29/11/2015 às 09:32.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:08
 (Bruno Cantini / Divulgação)

(Bruno Cantini / Divulgação)

Do comando sobre os jogadores juvenis, passando pela equipe Sub-20, até chegar ao time principal. Uma longa escalada em apenas nove meses. E a evolução meteórica que já vem com uma desafio decisivo em um jogo complicado.

O gaúcho Diogo Giacomini não tem motivos para reclamar do “presente” recebido na quinta-feira (26). Neste domingo, o treinador interino do Atlético volta para casa com uma missão inédita. No estado onde nasceu, ele tentará vencer o Grêmio para garantir, com um rodada de antecedência, o vice-campeonato alvinegro.

A diretoria do Galo ficou desapontada com a decisão de Levir, que pediu para deixar o comando antes do fim de contrato, restando apenas dois jogos para o término do campeonato. Porém, não houve o que fazer diante da decisão de não renovar o vínculo com o técnico. Assim, a missão caiu no colo de Giacomini.

O jovem treinador já havia trabalhado no Sub-17 do Atlético entre 2007 e 2013, quando saiu para comandar os juniores do Palmeiras e, depois, do Cruzeiro. O retorno à Cidade do Galo aconteceu após a ida de Rogério Micale para a Seleção Sub-20, em maio.

Aos 36 anos, Giacomini precisa contornar a inexperiência: ele nasceu apenas dois dias antes do zagueiro Leonardo Silva, capitão e jogador mais velho do elenco. A primeira impressão, porém, foi positiva entre os jogadores alvinegros.

“A gente está acostumado com isso. Mesmo com o Levir tendo uma boa campanha, infelizmente não acertou. A diretoria é que resolve. Agora, contra o Grêmio, temos que levantar a cabeça. O Diogo parece saber muito, pelos trabalhos que deu (nos treinos). A expectativa é de um grande jogo”, declarou o volante Leandro Donizete.

Situação Incomum

O Galo emendou dois longos períodos sem trocas de comando desde 2011, com Cuca e Levir. A exceção foi Paulo Autuori, com um trabalho de quatro meses. Assim, os interinos se tornaram figuras raras: a última vez que um treinador assumiu de forma temporária havia sido em 2008, no centenário do clube.

Naquela temporada, o atual comandante do Palmeiras, Marcelo Oliveira, foi acionado para “tapar o buraco” após a demissão de Alexandre Gallo. Sem opções no mercado, a diretoria acabou efetivando o treinador da base até dezembro, quando o então novo presidente Alexandre Kalil contrataria Emerson Leão como primeiro treinador de sua gestão.

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