A torcida do Corinthians marcou presença no primeiro jogo do ano mesmo como visitante e levou bom público ao Canindé (8.278 pagantes). Mas um fato isolado, a invasão de campo de um torcedor após o gol de Guilherme, deixou o Corinthians preocupado.
O presidente Mário Gobbi, pela primeira vez, bateu pesado nesse tipo de atitude. Ele disse que o Corinthians, ano passado, pagou muito caro por atos irresponsáveis, tendo que jogar fora de casa, e que isso fez o clube perder receitas. "Faço um apelo ao torcedor que venha ao jogo e fique em seu local, não pode ser levado pela emoção, invadir campo, atirar objetos. Isso está prejudicando o clube", afirmou Gobbi, no intervalo da partida, à Rádio Jovem Pan.
Em 2013, por causa de uma confusão de torcedores no Mané Garrincha, o time perdeu quatro mandos no Campeonato Brasileiro. Na Libertadores, chegou a jogar sem torcida por causa da morte do jovem Kevin Espada. E o próximo jogo do time no como mandante no Paulistão será disputado em Americana, quarta-feira, porque a torcida usou sinalizadores na Vila Belmiro, na final contra o Santos, ano passado.
"Perdemos algo entre R$ 1,5 milhão por jogo, essa é a dimensão do prejuízo aos cofres do clube", disse o presidente. "É um desserviço. Quem faz isso não é corintiano, espero que esta tenha sido a última vez."
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