Isaquías Queiroz faz história e ganha o ouro na canoagem de velocidade

André Santos*
andre.vieira@hojeemdia.com.br
07/08/2021 às 11:09.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:37
 (Miriam Jeske/COB)

(Miriam Jeske/COB)

O baiano Isaquias Queiroz fez história e conquistou a medalha de ouro na canoagem na categoria C1 1000 metros nas Olimpíadas de Tóquio. Dominante durante toda a prova, disputada na madrugada deste sábado na raia olímpica montada no Canal Sea Forest, ele cruzou a linha de chegada com o tempo de 4min04s408. A prata ficou com o chinês Hao Liu e o bronze com Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia.

Desde o início da prova, Isaquias buscou impor o seu ritmo. Largando na raia 4, o baiano dividiu as atenções com Hao Liu. Ao cruzar a marca dos 500 metros, o brasileiro passou a dominar as ações, abriu distância e abriu distância para cruzar a linha de chegada e ganhar o ouro.

Ao comentar a vitória, Isaquias dedicou-a ao ex-treinador, o espanhol Jesus Morlán, falecido em 2018 – mentor do canoista baiano e que levou a nove conquistas, entre mundiais e Olimpíadas. “Muito feliz de poder ganhar essa medalha de ouro para o Brasil. Uma emoção muito grande, me dediquei muito desde 2016 até o exato momento. A medalha no C2 não veio. Muito feliz de poder realizar esse sonho”, disse o atleta baiano, ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), após a prova.

Com o ouro conquistado em Tóquio, Isaquias entrou para um seleto grupo de atletas brasileiros que faturaram quatro medalhas olímpicas – as outras medalhas, duas de prata e uma de bronze, foram conquistadas nos Jogos do Rio em 2016. Agora o baiano se iguala ao jogador de vôlei Serginho – dois ouros e duas pratas – e ao nadador Gustavo Borges – duas pratas e dois bronzes. Os velejadores Torben Grael e Robert Schiedt – com cinco medalhas cada – são os brasileiros que mais acumulam conquistas em Olimpíadas.

E já pensando em escrever ainda mais seu nome na história dos Jogos, Isaquias disse que já mira nos Jogos de 2024, que serão disputados em Paris. “Agora é ir para casa, me casar, curtir as férias e começar a pensar em Paris. Volto a repetir, não vou a Paris a passeio, vou para fazer o que fiz aqui, brigar pelas medalhas e representar bem o país”, garantiu o campeão olímpico.

* Com informações da Agência Brasil

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