‘Jairdependência’; números mostram a importância do volante, que volta contra o Colón

Lucas Borges
25/09/2019 às 16:10.
Atualizado em 05/09/2021 às 21:56
 (Bruno Cantini / Atlético)

(Bruno Cantini / Atlético)

Em péssima fase na temporada, o Atlético conta com o retorno de um importante jogador para tentar pôr fim a uma série de cinco derrotas consecutivas no ano e chegar à final da Copa Sul-Americana. Recuperado de um estiramento no músculo posterior da coxa direita, o volante Jair deve retornar ao time no duelo de volta das semifinais do torneio, com o Colón, da Argentina, nesta quinta-feira (25), às 21h30, no Mineirão.

O meio-campista se lesionou ainda no primeiro do tempo da partida contra o Botafogo, no dia 8 de setembro, em que o Galo perdeu por 2 a 1, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Desde então, o time acentuou o declínio que já se desenhava antes da lesão do volante e foi derrotado nos três jogos que disputou a seguir.

“Jairdependência”

O contraste do desempenho do Alvinegro com e sem o jogador é refletido claramente nos números. Desde que Jair assumiu a condição de titular do Galo (no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, no dia 17 de julho), até a sua contusão, o Atlético conquistou 70,3% dos pontos em disputa.

Com o camisa 88 efetivado entre os 11 iniciais, o Galo disputou nove jogos, venceu seis, empatou um e sofreu apenas duas derrotas. No período, o Alvinegro marcou 15 gols e sofreu cinco, contando que os gols sofridos contra o Botafogo aconteceram depois que o volante havia sido substituído.

Já na ausência do jogador, foram quatro derrotas em quatro jogos, com oito gols sofridos e apenas três marcados, contando a partida em que Jair se lesionou.

Em entrevista coletiva no Mineirão, nesta quarta-feira (25), o volante reconheceu seu valor para a equipe, destacando as diferenças do seu futebol para os dos substitutos acionados durante sua ausência.

“Vejo que tenho uma importância, assim como todo mundo tem dentro do grupo, mas é claro que a gente vinha numa forma de jogar diferente. Sou aquele homem que costuma jogar por trás dos meias, faço bem o balanço. Talvez seja uma característica diferente da do Zé Welison e do Ramón Martínez, que estavam tendo oportunidades enquanto eu não estava jogando”, ponderou o jogador.

Jair também frisou o peso do duelo com o Colón, em que o Atlético precisa inverter a vantagem do time argentino, vencedor do jogo de ida, por 2 a 1, no estádio Cemitério de Elefantes. “Jogo mais importante do ano. Para mim, principalmente, porque quando cheguei aqui, no início do ano, tinha o intuito de escrever meu nome na história do clube, e isso só acontece ganhando títulos. Estamos a dois jogos para sairmos campeões desta competição, mas temos que fazer por onde”, disse.

* Colaborou Hugo Lobão

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