Gustavo Aleixo/Cruzeiro / N/A 

O polivalente Jean, que atua como volante e lateral direito, foi apresentado na tarde desta sexta-feira (6), na Toca II, como reforço do Cruzeiro para a temporada 2020. O jogador, que em sua chegada adotou um discurso de exaltação à Raposa, comentou logo de casa sobre sua situação física, já que passou por cirurgia importante no joelho direito no começo de 2018. 

"Sou um cara que gosto de me cuidar fora de campo, construir estrutura bacana, legal, principalmente depois que você passa por cirurgia. No Cruzeiro, com toda sua grandeza, tem toda a estrutura, nível de Série A, muito grande. Me sinto bem fisicamente, talvez não para 90, 95 minutos, mas quem me conhece sabe que eu gosto de jogar todos os jogos", comentou.

Com uma queda vertiginosa no número de participações em jogos nos últimos anos, Jean saiu de 53 partidas realizadas em 2016 para apenas 11 em 2019. 

"Eu quero expressar a alegria e felicidade, confiança, acho que isso é primordial. Depois, por mais que nao viesse tendo muitas oportunidades no ano passado, mas sempre pronto (...) Já treinei essa semana, já vinha trabalhando essa semana aqui. Não fui para a Flórida Cup com o Palmeiras, mas trabalhei um pouco com o grupo. Lá eu estava trabalhando, nao estava parado. Me sinto bem. Claro que tudo isso não pode ser predominante. Jogo é jogo, treino é treino, isso faz muita diferença", explicou.

Como não treinou com os demais companheiros e chegou recentemente, o aproveitamento de Jean no clássico com o Atlético é muito difícil. Mesmo assim, o jogador disse que deseja estar presente nos bastidores do Mineirão para ajudar da forma que for possível.

"Se possível quero estar presente, nem que seja no vestiário sentindo a atmosfera de um clássico, que é totalmente diferente. Não adianta falar que é normal, porque não é. Quero estar lá com os companheiros, jogadores, com a comissão, e todo mundo para desfrutar e passar essa energia positiva também, e se possível for ajudar dentro de campo", ressaltou. 

Time de Série A

Experiente e com atuações em clubes grandes do futebol nacional, e até na Seleção Brasileira, Jean fez questão de destacar que a condição do Cruzeiro é, atualmente, à Série B, mas que a história do clube mostra que a Raposa é, historicamente, "time de Série A". 

"Tive oportunidade de trabalhar em outros clubes que hoje estão na Série A. Não tem como você negar que a grandeza do Cruzeiro é fora do normal, com todo o respeito às equipes da Série B, mas o Cruzeiro é time de Série A. O Cruzeiro é grande demais e eu estou aqui para ajudar nessa reconstrução. A valorização que o clube tem me dado, pela busca, procura, pelas nossas conversas, com Ocimar, o próprio Adílson, que mostraram um planejamento. Cheguei, conheci o Carlos. Houve uma ligação. Foram fatores que, em conjunto, me fizeram aceitar, pela grandeza que é o Crueiro, pela estrutura que me oferece. Pode ter certeza que o meu muito obrigado agora será com palavras, mas o principal será dentro de campo. Assim que vou agradecer por tudo o que esse clube está fazendo por mim", analisou.

Veja outros pontos da coletiva de apresentação do volante Jean

Agradecimentos

"Agradeço ao Ocimar (Bolicenho, diretor de futebol), Carlos (Ferreira, membro do Conselho Gestor responsável pelo futebol), o Benecy (Queiroz, supervisor administrativo), todo esse cuidado por terem me trazido para um clube tão gigante como é o Cruzeiro. Tenho certeza que eu vou corresponder às expectativas e dará tudo certo para nós"

Condição física

"Eu quero expressar a alegria e felicidade, confiança, acho que isso é primordial. Depois, por mais que nao viesse tendo muitas oportunidades no ano passado, mas sempre pronto. Sou um cara que gosto de me cuidar fora de campo, construir estrutura bacana, legal, principalmente depois que você passa por cirurgia. No Cruzeiro, com toda sua grandeza, tem toda a estrutura, nível de Série A, muito grande. Me sinto bem fisicamente, talvez não para 90, 95 minutos, mas quem me conhece sabe que eu gosto de jogar todos os jogos. Já treinei essa semana, já vinha trabalhando essa semana aqui. Não fui para a Flórida Cup com o Palmeiras, mas trabalhei um pouco com o grupo. Lá eu estava trabalhando, nao estava parado. Me sinto bem. Claro que tudo isso não pode ser predominante. Jogo é jogo, treino é treino, isso faz muita diferença. Se possível quero estar presente, nem que seja no vestiário sentindo a atmosfera de um clássico, que é totalmente diferente. Não adianta falar que é normal, porque não é. Quero estar lá com os companheiros, jogadores, com a comissão, e todo mundo para desfrutar e passar essa energia positiva também, e se possível for ajudar dentro de campo"

Escolha pelo Cruzeiro

"Tive oportunidade de trabalhar em outros clubes que hoje estão na Série A. Não tem como você negar que a grandeza do Cruzeiro é fora do normal, com todo o respeito às equipes da Série B, mas o Cruzeiro é time de Série A. O Cruzeiro é grande demais e eu estou aqui para ajudar nessa reconstrução. A valorização que o clube tem me dado, pela busca, procura, pelas nossas conversas, com Ocimar, o próprio Adílson, que mostraram um planejamento. Cheguei, conheci o Carlos. Houve uma ligação. Foram fatores que, em conjunto, me fizeram aceitar, pela grandeza que é o Crueiro, pela estrutura que me oferece. Pode ter certeza que o meu muito obrigado agora será com palavras, mas o principal será dentro de campo. Assim que vou agradecer por tudo o que esse clube está fazendo por mim"
 

Entendimento sobre o sentimento do torcedor na reconstrução e o retorno à Série A 

Estou ciente. Sentimento é uma coisa muito individual, cada um tem o seu. É nitido, é claro que o torcedor está  ferido, é recente, mas através disso a gente pode começar, e é o que a gente quer fazer, começar uma reconstrução para que cresçamos muito esse ano, e no ano que vem o Cruzeiro continue sendo Cruzeiro. Esse é o nosso objetivo. Como eu falei, é recente, o torcedor está ferido, temos que entender algumas situaçõs, principalmente nesse momento, algumas atitudes dos torcedores. Mas tenho certeza que o torcedor ama o clube, está sofrendo, mas vai nos abraçar nos jogos. Precisamos muito deles nessa reconstrução, apoiando a gente, e isso vai acontecer, tenho certeza. Tenho essa consciência de que o torcedor está ferido, e estou aqui para ajudar na reconstrução, nesse novo planejamento para que no ano que vem continuemos mais fortes.

Atitude ao chegar no clube

Não adianta nada eu falar que amo esse clube. A melhor maneira  é com a atitude dentro de campo. Igual você no seu trabalho, não adianta você falar que está se dedicando, tem vontade, tenho aquilo, mas no seu trabalho quando estiver exercendo sua função não é isso que você está demonstrando. Acho que o Cruzeiro tem feito isso. Estou assistindo aos jogos, está tendo muita vontade, principalmente dos meninos, a emoção do Maurício no final da partida (contra o Boa Esporte). Passou um filme na cabeça do menino, eu passei por isso, tem jogador que consegue segurar essa emoção e tem jogador que não, ele não conseguiu se conter, acabou chorando. Isso mostra como que os meninos estão se entregando, os experientes estão se entregando, o Fábio, o Léo, Edilson. Temos tudo para fazermos um ano maravilhoso e continuar no ano que vem

Grande desafio na carreira?

Desafio, algo novo, nunca tinha jogado à Série B. Costumo dizer, (apóstolo) Paulo diz assim, ele 'combateu o bom combate, guardou à fé'. Esse é o bom combate. Vou resumir que é isso. Você vai para o combate bom, pois sabe que você está combatendo com uma grande equipe, está junto de uma grande equipe. Temos toda a estruitura para vencer as batalhas, a grandeza para ter a confiança e colocar tudo isso em prática nos gramdos, em campo. Vejo dessa forma. 

Conversou com o Adilson Batista para saber onde vai jogar?

A princípio tivemos uma conversa rapida; Até porque esse mom,ento é corrido, de exame, treinamento, o time viajou. Não falamos sobre isso. Ele me conhece, trabalhei com ele no São Paulo. Onde ele precisar estarei disposto a ajudá-lo, ajudar o clube. Volante, lateral, atacante, zagueiro. Quero estar junto, presente nos principais nmomentos. Não importa a posição em campo, mas, sim, a vontade de ajudar. 
 

Versatilidade 

Eu adquiri durante a carreira. Comecei como meuia-atacante e com a importância dos jogos fgui para volante, depois lateral. Consegui aprender muito, criar esse leque para os treinadores e clubes onde passei, na própria seleção. Me sinto super à vontade e aberto para receber as orientações e a posição que otreinador deseja que eu jogue cada jogo.
Quero concentrar hoje para o jogo amanha, a emoção fala mais rapido. Tem todo um conhuento, temos que falar a mesma lngua. Não aianta estar pronto para uns e não para outros. Deixar se levar pela emoção a gente pode errar. O Cruzeiro, o que menos precisa é isso, é errar. Vamos ver os resultados nos treinamentos. por mais que não dê tempo eu quero estar presente, sair daqui com o grupo, sentir a atmosfera com o grupo que tem tudo para viver um grande ano. Quero fazer história como fiz em outros clubes

 Divulgação/Cruzeiro 

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