Jogadores deixam o campo desolados, mas ainda creem na improvável salvação do Cruzeiro

Thiago Prata
02/12/2019 às 22:31.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:53
 (Bruno Haddad/Cruzeiro)

(Bruno Haddad/Cruzeiro)

Fred passa reto e não dá entrevistas. Orejuela deixa o gramado chorando. O semblante dos demais jogadores era de desolação. Apenas o volante Henrique tentou dar explicações após o revés para o Vasco, em São Januário, pela 36ª rodada do Brasileirão. Mas o discurso acaba sendo o “mais do mesmo”, e o Cruzeiro segue na zona de rebaixamento, podendo ser rebaixado para a Série B do Brasileiro nesta quinta-feira (5), diante do Grêmio, na Arena do Grêmio.

“Difícil falar. Havia a possibilidade de sairmos da colocação em que nos encontramos. É ter força. Um jogo dificílimo contra o Grêmio. Não podemos abaixar (a cabeça) agora. Temos que ganhar os dois jogos que restam. Não dependemos só de nós. Então, se tem possibilidade, vamos correr atrás. Era um dia para vencer, mas não podemos lamentar o que passou, ficou lá atrás. Temos que ver o que vem pela frente”, afirmou o camisa 8.Bruno Haddad/Cruzeiro

Acostumado a levantar taças e a comemorar títulos, Henrique encara o pior momento de sua carreira como profissional.

“Jogamos numa grande instituição, por títulos, conquistas e histórias. Mas chega um momento em que as coisas não dão certo, há a ansiedade e se erra, é normal. Temos que ter força. Muitos já viveram isso, outros não. Temos que tirar força onde não se tem para buscar”, disse.

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