Jovem atacante do Galo, Alerrandro é o centroavante com o maior sucesso nos últimos meses

Thiago Prata
10/06/2019 às 19:19.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:02
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Em um Estado que conta com camisas 9 do calibre de Fred e Ricardo Oliveira, quem tem dado as cartas é Alerrandro. Se por um lado os dois medalhões não balançam as redes desde abril, por outro, o jovem formado na base atleticana é o único dos centroavantes que atuam nos dois maiores clubes de Minas Gerais a ter gols computados em maio e junho.

Outro jogador da posição a deixar sua marca no mês passado foi Sassá: ele anotou o tento de honra do Cruzeiro na derrota por 2 a 1 para o Emelec, do Equador, no Mineirão, no dia 8 de maio. Mas, em junho, ainda não fez o dele.

Aliás, desde o último gol de Sassá, apenas Alerrandro, dentre os centroavantes dos dois gigantes de Minas, marcou.

Depois de ter feito os dois gols do triunfo por 2 a 1 sobre o Zamora, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores, o jovem alvinegro estufou as redes duas vezes: no 1 a 0 em cima do La Calera, pela Sul-Americana, e no revés por 3 a 1 para o Santos, no último domingo.

Tanto contra o La Calera quanto diante do Santos, Alerrandro entrou no lugar de Ricardo Oliveira para fazer algo que o Pastor não conseguiu: gol. O jejum do camisa 9 do Galo é extremamente incômodo. Já são nove partidas em branco – trata-se do mais extenso período dele sem golpear adversários, vestindo a camisa atleticana. No ano passado, o tabu chegou a sete jogos seguidos sem marcar.

A situação de Fred é similar na Toca da Raposa. O Don Fredon é outro que está em má fase, com nove partidas consecutivas sem se sobressair perante os goleiros rivais. E, por conta de um edema na coxa direita, ficou fora do empate em 0 a 0 com o Corinthians, no Mineirão, no sábado passado. O substituto, Sassá, não teve sorte nesse duelo.

Outros dois centroavantes nos clubes mineiros da Primeira Divisão do Nacional, o cruzeirense Raniel e o atleticano Papagaio vêm sofrendo, sob circunstâncias distintas.

Vindo como uma boa aposta, Papagaio pouco jogou. Foram somente dois embates disputados pelo Atlético – e nenhum gol anotado.

Já o jovem celeste volta a conviver com as lesões. Um banho de água fria para quem começou bem a temporada, com direito a dois gols na estreia do Cruzeiro – a vitória por 3 a 1 sobre o Guarani de Divinópolis, no Farião, pelo Campeonato Mineiro – e colocou como meta ser artilheiro do Estadual.

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