Juan Cazares viu o Atlético ir ao mercado se reforçar com meias-atacantes, mas segue em alta no clube. Hoje, é um dos ativos mais valorizados do clube mineiro, e por muito pouco não rendeu uma transação milionária para o Mundo Árabe. Isso no meio do ano, quando o jogador estava se preparando para um segundo semestre de alto nível, com gols e assistências fundamentais pra classificação do Galo na Libertadores 2019. 

Na parada da Copa do Mundo de 2018, o Atlético recebeu uma proposta milionária, que estaria acima dos 5 milhões de euros (R$ 21 milhões), mais bônus. Quem se prontificou a fechar a negociação foi o Shabab Al Ahli Dubai Club, fusão de três clubes nos Emirados Árabes, onde jogava Éverton Ribeiro, ex-Cruzeiro, hoje no Flamengo. O Galo deu prazo para a resposta, que não chegou e Cazares voltou a jogar pelo clube mineiro.

"O Ricardo ele dá a parte técnica, tem o lado conselheiro e ajuda a aumentar o ativo do clube. A gente quase participou de uma operação pelo Cazares. Hoje é mais do que o dobro. Eu estava na operação, eu estava fazendo com o Al Ahli, da Arábia Saudita. Mais de um agente queria entrar no circuito, fazendo ligações e tudo mais. Depois houve uma mudança no comando desse clube, que é a união de outros três clubes. Houve mudança de treinador. Mas não me espantaria esse caso voltar em fevereiro, é muito provável", afirmou, ao Hoje em Dia, um dos agentes responsáveis pela tratativa. 

O Atlético detém 50% dos direitos econômicos do jogador, que é visto como uma das principais fontes de renda no quesito "venda de atletas" para o orçamento aprovado do clube no exercício 2019. São esperados 70 milhões arrecadados desta natureza. Além de Cazares, Iago Maidana (em processo de possuir passaporte comunitário europeu) e Emerson são vistos como potenciais vendas para o caixa alvinegro.

Atualizada às 18h*

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