Justiça da Suíça decide sobre extradição de José Maria Marin na próxima semana

Estadão Conteúdo
20/08/2015 às 10:36.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:25
 ( Rafael Ribeiro)

( Rafael Ribeiro)

O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, deverá conhecer apenas na próxima semana a posição da Justiça da Suíça ao seu pedido para não ser extraditado para os Estados Unidos. Ele está preso desde 27 de maio no país europeu. A decisão deverá sair até o próximo dia 26.

Os advogados de Marin argumentam que não há evidências que justifique a sua extradição nem sua prisão. Se a Justiça Federal da Suíça ser ganho de causa ao ex-presidente, negando a sua extradição, ele deverá ser solto e poderá voltar ao Brasil.

No entanto, as chances de sucesso são consideradas pequenas. Se for derrotado, Marin ainda poderá recorrer a duas outras instâncias da Justiça suíça, na própria Justiça Federal e depois à Suprema Corte.

Isso será feito caso a sentença da próxima semana seja pela extradição. Nesse caso, a defesa de Marin já pediu que ele recorra em liberdade, permanecendo em território suíço, usando seu baixo grau de periculosidade como argumento.

Paralelamente, a defesa de Marin mantém contato com as autoridades norte-americanas para, no caso de a extradição ser autorizada, obter condições favoráveis para uma possível ida dele para os Estados Unidos - como, por exemplo, ficar em prisão domiciliar, já que tem apartamento em Nova York.

A Suíça deve divulgar de maneira coletiva o veredicto sobre a extradição de Marin e dos outros dirigente da Fifa que estão presos.

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