Léo Silva celebra 200 jogos e avisa: 'Ainda é pouco, posso atingir maiores marcas'

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
31/05/2015 às 09:43.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:17
 (Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

(Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

Quando a Kombi que levava os uniformes do América-RJ para o CT passava, Leonardo Silva se sentia um garoto de sorte. Era sinal que o curto dinheiro para os ônibus seria economizado. Na adolescência, o zagueiro do Atlético vencia as viagens superiores a 100 km (ida e volta) imaginando o curso que a carreira tomaria. Com o apoio inefável da família, superou as próprias expectativas nos 17 anos de carreira.   Quase duas décadas depois, o capitão alvinegro irá completar 200 jogos pelo clube que o consagrou hoje, diante do Vasco, no Independência. E, mesmo prestes a completar 36 anos no mês que vem, acredita que a marca duplamente centenária ainda é pouco para satisfazer a sede de continuar indo além do esperado.   "200 jogos é pouco, pelo menos eu penso assim, tendo em vista o que eu ainda quero para a minha vida. Me sinto muito feliz e espero poder atingir uma marca muito maior vestindo essa camisa", disse o jogador.   Nas lentes do Hoje em Dia, Léo Silva posou com todos os modelos de camisa do Atlético que vestiu, entre 2011 e a atualidade. Independente da cor do patrocinador, da quantidade de listras pretas ou detalhes na manga, a certeza é que o manto alvinegro cai muito bem no corpo do defensor.   "Sensação de muita alegria poder vestir essa camisa do Atlético e atingir uma marca tão expressiva em número de jogos mesmo em uma idade um pouco mais avançada. Mas mantendo o ritmo e mantendo sempre presença com boas atuações na história do clube com grandes títulos" Além de ser o mais experiente jogador do clube, Léo Silva é quem tem mais tempo contínuo no Galo, sendo que o lateral-direito Marcos Rocha chegou em 2009, mas foi emprestado e retornou apenas em 2012. Entrou para a história com gols emblemáticos e duas taças inéditas: Libertadores e Copa do Brasil.   Com contrato até o final do ano, o zagueiro não pensa em sair do clube e, até dezembro, enquanto a barreira dos 200 jogos ficar pelo caminho, a meta é continuar indo derrubando limites com a tão necessária taça do Brasileirão.   "Comecei no América-RJ em 1998 como profissional. Acho que fui além do que sonhava quando garoto. Queria ter uma carreira profissional bem sucedida. Jogar em um grande clube, mas vivi momentos que superaram a expectativa não só minha mais de muita gente. Cumpri e sigo cumprindo o meu papel de ser um atleta que conquista grandes títulos", completou o homenageado de hoje à tarde.

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