Largada definida em estrada de fazenda

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
23/08/2014 às 11:48.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:54
 (DFOTOS/VIPCOMM )

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Apesar de a largada oficial do Rally dos Sertões ser neste domingo (24), a disputa começa neste sábado (23) com o prólogo no recém-reformado Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia, que servirá para definir a ordem da arrancada.   A “mini-prova” começa no autódromo e depois passa por piso de cascalho, estradas de fazendas com muitas lombadas, bem sinuosas, com poucas pedras e uma travessia de riacho.   Entre carros, caminhões, UTVs e outros quadriciclos, as motos merecem destaque especial. Além da disputa acirrada, a prova valerá pontos para a categoria no Campeonato Mundial de Rally Cross Country.   Além dos brasileiros, a disputa sobre duas rodas terá a participação de pilotos estrangeiros, como o atual campeão do Sertões e campeão mundial, o português Paulo Gonçalves.   “É muito legal correr no Brasil, uma prova bem desenhada e com ótimos lugares para competir. Estou bastante empolgado, principalmente por saber que teremos o suporte da Honda do Brasil. Eles são muito profissionais e nos tratam como uma família”, destaca o lusitano. Seus principais adversários serão os paulistas Jean Azevedo e Júlio “Bissinho” Zavatt, além do mineiro Nielsen Bueno, que fazem parte da equipe Honda.    Pentacampeão da competição, e piloto com mais participações no Sertões, Jean Azevedo é o brasileiro com mais chances de título. “Me preparei muito bem nos últimos meses, estou ótimo física e psicologicamente. Estou bastante motivado e vou fazer o meu melhor para buscar o hexa”, afirma o piloto.     SOLO MINEIRO   “Acredito que as duas etapas que compõem a Maratona, que é quando os pilotos não podem fazer ajustes nas motos, serão as mais complicadas. Serão a quinta e sexta etapas, ambas em Minas Gerais”, avalia Nielsen. Uma delas será disputada de São Francisco a Diamantina, e a outra, em laço, terá largada e chegada em Diamantina.   Menos experiente na disputa, Bissinho vai competir pela primeira vez em uma equipe de ponta. Apesar da rivalidade, ele, Jean Azevedo e Nielsen têm muita chance de conquistar o título para o Brasil.   “É uma grande responsabilidade representar esse time, mas se estou aqui é porque tenho potencial. Teremos o Dário Júlio como chefe, o que deixa a equipe mais unida. Trocamos informações e nos ajudamos o tempo inteiro”, afirma.

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