Larghi lamenta as chances perdidas do Atlético no jogo contra o Flamengo

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
23/09/2018 às 19:24.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:36
 (Bruno Cantini/Atlético/divulgação)

(Bruno Cantini/Atlético/divulgação)

Mais uma vez o sentimento de jogadores e da comissão técnico foi de que o Atlético foi melhor do que Flamengo, mas não conseguiu transformar as chances criadas em gols. “O número de oportunidades criadas por eles não foi grande. Eles foram, sim, mais efetivos, devido à qualidade dos jogadores que tem”, ressaltou o técnico Thiago Larghi, após a derrota de 2 a 1, no Maracanã.

Na coletiva para a imprensa, o treinador atleticano teve que explicar muita coisa: a saída precoce do argentino Tomás Andrade, ainda no primeiro tempo; a reação intempestiva dele ao ser substituído por Cazares; a falta de produtividade do atacante Ricardo Oliveira nos dois últimos jogos; e as mudanças constantes no meio-campo, desta vez com a entrada de Zé Welison no lugar de Adilson.

“O lado esquerdo deles, com Paquetá e Trauco, estava produzindo muito e tivemos que substituir o Tomás, que estava numa partida regular. A saída dele foi mais uma questão de ajuste do time. A partida estava empatada e entendemos que uma alternativa era voltar ao padrão que jogamos, com Luan (na direita) segurando o Trauco e diminuindo o ímpeto pela esquerda”, explicou Larghi.

Para ele, o “jogo em si não o que disse o resultado”, lembrando de várias chances cridas que não foram convertidas em gols. Ele isentou a atuação de Ricardo Oliveira, ressaltando a importância dele para o grupo, além de ser o artilheiro do time no Brasileiro, com 10 gols. “A gente que pode dar mais, mas não se trata de falta de aplicação. (Nós próximos jogos) vamos tentar aprimorar a criação para facilitar o trabalho dele e nos dar alegria”.

Larghi não ficou chateado com a reação de Andrade ao ser substituído,  batendo vários vezes no banco antes de sentar. “É do calor do jogo, de criar expectativa e não conseguir controlar a emoção. Falei para ele ter calma, que (a substituição) era uma questão tática”, observou o treinador, que convocou a torcida para a próxima partida, no domingo, contra o Sport, no Independência.

“Temos 12 jogos pela frente e temos que focar. Nosso objetivo foi estar no G6, para a classificação à Copa Libertadores, mas queremos entrar de forma direta (na fase de grupos, com, por enquanto, os quatro primeiros colocados) e continuamos na briga”, comentou. Larghi justificou as oscilações à mudança de perfil do grupo, que se tornou mais jovem, e à saída de jogadores, entre eles a de Roger Guedes, que vinha sendo o melhor do Atlético.

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