Legião gringa: 2018 já é o ano com maior número de estrangeiros na história do Atlético

Lucas Borges
lborges@hojeemdia.com.br
19/06/2018 às 16:22.
Atualizado em 10/11/2021 às 00:50
 (Bruno Cantini / Atlético)

(Bruno Cantini / Atlético)

Em mais de 110 anos de história, 52 estrangeiros já vestiram a camisa do Atlético. Os últimos contratados – o atacante colombiano Yimmi Chará, e o meia uruguaio David Terans só estreiam oficialmente após a parada para a Copa do Mundo, mas já fazem parte do elenco alvinegro. 

A chegada dos dois reforços faz com que 2018 seja o ano em que o Galo mais teve gringos no plantel. Entre chegadas e saídas, seis jogadores de outra nacionalidade estiveram à disposição do clube.

Além de Chará e Terans, o técnico Thiago Larghi conta atualmente com o equatoriano Cazares e o argentino Tomás Andrade, ambos meio-campistas.

Completam a lista de estrangeiros que passaram pelo Atlético nessa temporada, o zagueiro equatoriano Erazo, que foi emprestado ao Vasco, em janeiro, e o meia venezuelano Rómulo Otero, que se transferiu para o Al Wehda, da Arábia Saudita, no início do mês, também por empréstimo.

Outros dois anos em que a presença estrangeira foi maciça no Galo, foram 2010 e 2016. No início da década, o time contou com os paraguaios Cáceres e Pedro Benítez, com o uruguaio Carini, e com os equatorianos Jairo Campos e Édison Méndez, na temporada em que o time conquistou o Campeonato Mineiro, e terminou Campeonato Brasileiro na 13ª posição.

Seis anos depois, os argentinos Lucas Pratto e Dátolo, juntamente com Cazares, Otero e Erazo fizeram parte das campanhas do vice-campeonato da Copa do Brasil e do quarto lugar no Brasileiro.

Domínio argentino

A argentina lidera o ranking de países que mais cederam jogadores para o Galo, com 15 no total. Em seguida, aparecem o Uruguai com dez, Colômbia com cinco, e Paraguai e Equador com quatro cada um. 

Além desses, Itália (3), Inglaterra (2), Bolívia, Venezuela, Estados Unidos, Gana e Sérvia, também foram representados por jogadores que vestiram a camisa alvinegra. 

Os primeiros gringos da história do Atlético são os ingleses Cuthbert e Rose, e o italiano Dionisio Beltrane, que atuaram pelo clube em 1915. 

Otimismo

Contratado por cerca de R$26 milhões, junto ao Júnior Barranquilla-COL, Yimmi Chará chega ao Atlético cercado de expectativa.

Já apresentado, Chará destaca a oportunidade de vestir a camisa alvinegra, e agradece o apoio que vem recebendo dos atleticanos.

“Para qualquer jogador sul-americano, estar no futebol brasileiro é uma grande oportunidade. O Atlético tem uma grande torcida pelo que sempre vi na televisão e pelo carinho que venho recebendo nas redes sociais. Espero poder retribuir tudo isso’, afirma.

O atacante, que inclusive fez parte da pré-lista de convocados para a Copa do Mundo, também faz questão de enaltecer o elenco atual, que atualmente ocupa a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, quatro pontos atrás do Flamengo.

“Quando você encontra jogadores dessa qualidade, é mais fácil a adaptação e espero que seja assim. O mais importante é a atitude que terei. É um grupo muito alegre, humilde e humano. Com isso, a adaptação fica um pouco mais fácil”.

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