(Bruno Cantini/Divulgação)
Os jogos às 11h foram um sucesso de público no Campeonato Brasileiro de 2015. Mas a novidade foi extinta a partir da 32ª rodada, devido às queixas dos jogadores e comissões técnicas referentes às altas temperaturas. Agora, a Federação Mineira de Futebol (FMF) decidiu retomar o horário alternativo justamente no superclássico entre Atlético e Cruzeiro, a pedido da TV Globo, decisão que desagradou ao capitão alvinegro Leonardo Silva.
"É ruim. É um horário que ninguém gosta de jogar. É difícil você jogar um segundo tempo às 12h. Na minha opinião, esse horário é bom para todo mundo, menos para quem está dentro de campo", avaliou o zagueiro. "Você não se alimenta direito, não dorme direito, porque tem que acordar mais cedo que o de costume... Mas já jogamos uma vez (às 11h) e vamos procurar nos adaptar e esquecer essas circunstâncias", completou.
No ano passado, a média de público nos jogos matutinos aos domingos foi de 24.131 pagantes, contra 17.234 no geral do campeonato. Por outro lado, a sensação térmica chegou a 44°C, em partida entre Goiás e Joinville, no estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).
O Atlético entrou em campo uma vez às 11h, na vitória por 1 a 0 sobre o Joinville, com gol do próprio Leonardo Silva, de cabeça. A partida, no estádio Mineirão, teve público de 55.987 torcedores presentes (o terceiro maior da competição) e renda de R$ 1.583.045,00.
Já o Cruzeiro disputou três jogos no horário alternativo, todos também no Gigante da Pampulha. "Estreou" perdendo para a Chapecoense (0x1), e venceu em outras duas oportunidades, contra Figueirense (5x1) e Fluminense (2x0). O duelo mais popular, contra o Figueira, levou 39.042 pagantes ao estádio e gerou uma bilheteria de R$ 1.228.560,00.
Preparação
O Atlético retomou os treinos visando ao clássico na manhã desta segunda-feira (21). Já o Cruzeiro deu folga aos jogadores, cuja reapresentação está marcada para as 10h de terça (22).