Levantadoras ditam o ritmo na segunda partida da final da Superliga Feminina

Rodrigo Gini
25/04/2019 às 20:49.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:24
 (Wander Roberto/CBV)

(Wander Roberto/CBV)

Elas aparecem menos do que boa parte das companheiras, até mesmo pela estatura. Mas têm importância total, já que, como boas maestras, ditam o ritmo de suas equipes e buscam explorar todas as opções de ataque.

Na segunda partida da decisão da Superliga Feminina, hoje, às 21h30, no Sabiazinho, em Uberlândia, Macris e a norte-americana Carli Lloyd fazem um duelo à parte, respectivamente, com as camisas do Itambé Minas e do Dentil Praia Clube.

Nova vitória da equipe de Belo Horizonte vale o título e o fim de um jejum de 17 anos. Para a equipe da casa, levar a melhor significa forçar a terceira partida do playoff, na próxima sexta, no Mineirinho.

Paulista de Santo André, 30 anos, Macris, 1,78m se destacou com a camisa do Brasília, depois de boas passagens por São Caetano e Pinheiros – eleita cinco vezes a melhor da posição na Superliga, chegou ao Minas no segundo semestre de 2017, conquistando o bicampeonato sul-americano. Na Seleção, conseguiu a medalha de ouro no Grand Prix de 2017.

Além de uma distribuição de jogadas que abusa da improvisação e casou com perfeição com atacantes como Gabi e Natália, a camisa 3 vem chamando a atenção pela escolha alimentar: se tornou vegana e, mesmo sem a ingestão de alimentos de origem animal, tem esbanjado fôlego e força.

“A nossa equipe precisa continuar focada e trabalhar nos erros e inconstâncias que tivemos no primeiro jogo. A gente estava em vantagem, ganhava por 2 a 0, e o jogo foi para o tie-break. Não podemos nos desconcentrar daquela forma. O objetivo, agora, é jogar bem e fechar a série”, destacou.

Bloqueadora
Sua rival chegou nesta temporada ao Praia com a missão de manter a eficiência do grupo campeão da Superliga. E se de início ficou clara a falta de entrosamento, a sequência de partidas mostrou a eficiência que a levou a ser titular da seleção dos EUA, Bronze nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e vencedora da Liga das Nações ano passado, a sorridente californiana de 29 anos tem se mostrado importante também no bloqueio – anotou três pontos no fundamento na partida de domingo, no Mineirinho.

Além disso, tem aproveitado o entrosamento com a compatriota Fawcett, que mais uma vez será decisiva (anotou 30 pontos em BH). Em comum com a rival, o bom rendimento no saque.

Em recuperação da torção no tornozelo, Fernanda Garay deve ser poupada para um eventual terceiro jogo. O técnico Paulo Coco mantém o mistério sobre a escolhida para substituí-la.

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