O retorno ao Estádio Luis Franzini foi frutífero. Mesmo número de gols marcados na primeira visita, defesa sem levar gols, ao contrário dos dois do Danubio na segunda fase da Libertadores. A vida do Atlético se tornou mais tranquila na competição. Dois a zero diante do Defensor, em 'vantagem significativa', nas palavras do treinador Levir Culpi.

O comandante do Atlético, agora, está com a 'faca e o queijo' nas mãos para cumprir o primeiro objetivo do ano e colocar o Galo na fase de grupos da competição internacional. Até mesmo uma derrota de um gol de diferença coloca o clube mineiro no Grupo E. Mas a vantagem não deixará o Atlético defensivo no Independência.

"É significativa, ainda mais jogando em casa, com torcida. Mas o Atlético vai procurar o gol, pra deixar a situação ainda melhor. A defesa faz parte do jogo, e teremos que defender muito. Mas não podemos perder o ataque de vista", afirmou Levir.

Apesar de mostrar mais fragilidades que o Danubio, o Defensor, que vem desde a primeira fase da Libertadores e passou apertado em todas elas - só venceu o Barcelona de Guyaquil no Tribunal - é uma equipe com sangue charrúa, o mesmo que surpreendeu o Brasil na Copa de 1950. E o Maracanazo foi novamente lembrado por Levir na coletiva de imprensa.

"Eles tem uma bola aérea muito perigosa, mas conseguimos neutralizar. Nos deixa numa boa situação pro jogo de volta. Mas é aquela história, é um time uruguaio, temos que respeitar, vide a Copa de 50. É muito importante a presença do nosso torcedor, tivemos eles aqui. Essa vitória vai pra eles. Vieram pra esse jogo, sempre difícil. Fomos bem tratados aqui e vamos tratar eles bem lá. Nossa vez agora, e vamos pra classificação".

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