Levir comenta negociação com o Atlético antes de demissão de Larghi: 'Não vejo nada demais'

Frederico Ribeiro
esportes@hojeemdia.com.br
18/10/2018 às 19:26.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:19
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Enquanto Levir Culpi recebia o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, e o vice Lásaro Cândido em Curitiba, o técnico do clube, Thiago Larghi, preparava o treino para enfrentar o Fluminense. Enquanto Levir negociava a volta ao Galo, Larghi 'esperava' para ser demitido. Sobre esta questão de voltar ao Galo ainda com alguém no cargo, Levir disse ver a situação 'nada demais'.

Ao falar que era preciso se colocar no lugar de Thiago Larghi e que ficaria chateado se estivesse na pele do antecessor, Levir usou exemplos de sua carreira como justificativa par ao pensamento. Ele, segundo o próprio, cansou de ser demitido quando a diretoria dos clubes já havia sacramentado o novo técnico.

A resposta de Levir Culpi foi pausada, acompanhada de momentos em que passou o dedo na testa. Ainda deixou claro que Larghi não havia sido demitido enquanto ele conversava com Sette Câmara, mas que o jovem comandante de 38 anos tinha 'subido no telhado'. Veja a resposta na íntegra do novo treinador do Atlético sobre a questão:

"Olha cara, isso é uma... Cara, o Thiago... Sabe quantas vezes eu já fui demitido?... Imagina quantas vezes eu já fui demitido com os dirigentes conversando com o outro técnico. Temos que saber nos colocar no lugar dos outros. Se coloca no lugar do Thiago. Eu iria ficar chateado. 'Pô, sou técnico aqui, não me chamaram'. Eles vão contratar um técnico, tem que ver se existe a possibildiade de contratar ou não, se eu quero vir. Para mim chegou que eles chamariam o técnico e iriam demiti-lo e que eu seria contratado.  Não vejo nada demais, porque aconteceu comigo isso dezenas de vezes. E certamente ele fez um bom trabalho aqui também, segundo a diretoria. Mas a diretoria já pensa para o ano que vem, e a ideia é tomar algumas atitudes esse ano já. Foi uma atitude da diretoria, e não minha. Não procuro saber o que está acontecendo. Ningupem pergunta para mim, quando vou ser demitido, se quero sair  oou não. O cara vem e me demite. Funciona mais ou menos assim. É triste, mas é duro", disse o treinador.

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