Levir Culpi sempre chega ao Atlético com temporada em curso; 2018 é o ano 'mais curto'

Frederico Ribeiro
esportes@hojeemdia.com.br
18/10/2018 às 17:38.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:19
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

A volta de Levir Culpi ao Atlético acontece nesta quinta-feira, com o primeiro treino ao elenco principal e a apresentação formal ao grupo de jogadores e comissão técnica remanescente. É a quinta aparição no clube, e a quinta vez em que Levir chega para tentar 'salvar' a temporada.

Só que desta vez, ao contrário de 1994, 2001, 2006 e 2014, Levir terá menos tempo de trabalho. Com a chegada em outubro, ele tem apenas nove jogos para garantir ao Atlético a vaga na Libertadores. Para tanto, a meta é ao menos não descer na tabela de classificação do Brasileiro. 

Há 24 anos, na primeira passagem, Levir assumiu a famigerada 'SeleGalo' no lugar de Valdir Espinosa. Estreou diante do Vasco pela volta da Copa do Brasil. Perdeu de 4 a 3 e tinha na equipe o atual auxiliar Éder Aleixo, o treinador do Grêmio Renato Gaúcho, o técnico do América Adilson Batista e o atual diretor de futebol da Chape e ex-coordenador da base do Galo, André Figueiredo.

Depois de sucesso no Cruzeiro e passagens por outros clubes, Levir voltaria ao Galo em 2001 na vaga de José Maria Pena, o interino que ficou por um bom período sucedendo Abel Braga e foi vice-campeão mineiro diante do América. Levir conseguiu levar o Atlético à semifinal do Brasileirão, depois de atracar em BH em julho. A reestreia de Levir foi em amistoso diante da Portuguesa, quando o então jovem atacante Ricardo Oliveira era a joia. 

Ele foi chamado novamente para "apagar incêndio" no momento mais delicado da história do Atlético. Na Série B de 2006, veio para a cadeira antes ocupada por Lori Sandri. Depois de Marcelo Oliveira comandar interinamente contra o Guarani, Levir fez o primeiro jogo da terceira passagem diante do Brasiliense. Seria campeão da segundona.

Voltou ao Japão em 2007, após erguer o Mineiro, para um longo período no Cerezo Osaka. Foi resgatado por Alexandre Kalil quando, em 2014, Paulo Autuori foi demitido após perder fora de casa nas oitavas da Libertadores para o Atlético Nacional de Medellín. Levir, então, reassumiu em abril para terminar o ano campeão da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil.

"O que me fez retornar é o ditado que fala que a lingua é o chicote da bunda (...) Eu tinha contrato ainda com o Japão mais um ano, mas eu rescindi o contrato. Vim para o Brasil e coincidentemente o Atlético foi me procurar. Me deu mais uma oportunidade. Fique pensando: porque não? Fui muito feliz nas outras quatro vezes", afirmou.

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