Levir destaca boa fase de Alerrandro, critica arbitragem e mira decisão pela Libertadores

Lucas Borges
24/02/2019 às 20:56.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:42
 ( Bruno Cantini / Atlético)

( Bruno Cantini / Atlético)

O time alternativo que o Atlético vem mandando a campo na maioria dos jogos do Campeonato Mineiro vem dando a oportunidade para que alguns jogadores se destaquem e já mirem mais oportunidades nos principais duelos da temporada.

Entre os que estão aproveitando as chances dadas pelo técnico Levir Culpi no torneio regional está o atacante Alerrandro.

Com os dois gols marcados na vitória por 3 a 1 sobre o Villa Nova, nesse domingo (24), no Independência, o jovem centroavante chegou a quatro gols no torneio, e consolidou o bom momento com a camisa alvinegra.

Após o duelo com o Leão do Bonfim, o comandante alvinegro comentou a boa fase vivida por Alerrandro, e fez uma brincadeira sobre o futuro do jogador.

“Os jogadores têm oportunidades, e os números vão marcando os jogadores. O Alerrandro não tem uma participação ainda muito efetiva durante o jogo, mas está presente nas principais bolas. É a função dele. Tem um número que chega a ser fantástico nas categorias de base. Não diria fantástico, mas acima da média. É um dos maiores artilheiros da história do Atlético nas categorias de base. Tem faro de gol, mas ainda precisa marcar presença, aproveitar as oportunidades. Se continuar assim, não vai durar muito. Vai aparecer um time da China, o Felipão já vai aparecer para levar”, brincou Levir.

Apesar da vitória, e da liderança isolada do Mineiro, com 19 pontos, o técnico Levir Culpi mostrou irritação com a arbitragem desse domingo.

“Não gostei da arbitragem, acho que prejudicou o espetáculo. A gente deve tomar um pouco mais de cuidado com essas análises, temos que ficar em cima. A cobrança em cima de um técnico e dos atletas é astronômica. Tem de ser da mesma forma com todo mundo que participa do futebol. Eu quero a mesma coisa. Saí insatisfeito com a arbitragem, uma insegurança. Não é pelo fato de errar o lance, porque a gente erra e acerta. Mas a insegurança, a falta de firmeza. Marca com convicção. Isso deixou o jogo vulnerável em alguns momentos.

O dono do apito no duelo entre Atlético e Villa foi o árbitro Marco Aurélio Augusto Fazekas Ferreira, que foi auxiliado por Felipe Alan Costa de Oliveira e Pedro Araujo Dias Cotta.

Libertadores

O comandante alvinegro também comentou sobre a expectativa para o duelo decisivo com o Defensor, na quarta-feira, no Horto, e aproveitou para fazer um apelo à torcida atleticana.

“A torcida do Atlético não vai nem para casa, já pode ficar aí. Temos que encher o campo. É espírito, não jogamos hoje com espírito de Libertadores. Tem de ser redobrado. Automaticamente a importância do jogo e característica do adversário, vai fazer com que o jogo seja outro. É uma pegada mais forte na parte física”.

No jogo de ida da terceira fase do torneio continental o Galo venceu por 2 a 0, em Montevidéu, e pode até perder por um gol de diferença no Independência, que ainda garante a classificação para a fase de grupos da competição.

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