Liberado de viagem, goleiro decide encerrar a carreira pela Chapecoense

Estadão Conteúdo
01/12/2016 às 09:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:53

O goleiro Nivaldo anunciou sua despedida dos gramados após escapar do voo que acabou na morte da maior parte do elenco da Chapecoense. Com 42 anos, ele faria diante do Atlético, na última rodada, sua última partida com a camisa do time catarinense como uma forma de homenagem por ter 298 partidas pelo clube. E só escapou da viagem porque o técnico Caio Júnior pediu para ele ficar em Chapecó.

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A programação inicial era que Nivaldo atuasse por alguns minutos na partida contra o Palmeiras, domingo passado, quando completaria 299 jogos e diante do Atlético, faria a partida 300 e abandonaria a carreira. Mas não deu certo. Nivaldo está no clube desde 2007 e é um dos atletas com mais partidas pela história da equipe.

A mudança de planos se deu porque a delegação foi de São Paulo direto para Medellín. "Era para eu viajar com eles, mas fiquei. Eu iria, provavelmente, jogar contra o Palmeiras e também com o Atlético. Como teve a mudança na viagem, e eles iam direto para a Colômbia, o Caio (Júnior, técnico) falou que não iria me levar porque como eu não jogaria, ele preferia levar um atleta de linha. Eu disse que não tinha problema e que entendia", contou o goleiro.

Pouco depois de saber da tragédia, Nivaldo disse estar muito abalado e por isso decidiu não mais jogar. "Decidi parar, sim. Agora é momento de pensar no clube e ajudar os que aqui ficaram, para que a gente possa formar uma nova Chapecoense", contou.


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