A presença do Atlético na Arena Condá faz remeter a tragédia aérea da qual a Chapecoense foi vítima em 2016. O Galo visitaria o Índio dias depois daquela final da Sul-Americana que não aconteceu. W.O. em respeito ao clube de luto. Mas na quarta-feira (16), o alvinegro por lá esteve, eliminado na Copa do Brasil.
O time do Oeste de Santa Catarina virou "pedra no sapato" do Atlético novamente. Primeiro, pegou a última vaga dos brasileiros para a Copa Libertadores de 2018. A Chape, por conta de uma vitória a mais, ficou com o oitavo lugar no Brasileirão de 2017, enquanto que o Galo, com os mesmos 54 pontos, amargou a nona colocação.
Posição esta que relegou o Atlético à Copa Sul-Americana pela primeira vez desde 2012, após cinco anos seguidos na "primeira divisão continental". A Chape não soube aproveitar a grande oferta de vagas ofertadas pela Conmebol na Libertadores de janeiro a dezembro. Caiu na fase prévia aos grupos, diante do Nacional do Uruguai.
Mas está viva na Copa do Brasil, alcançando seu recorde de desempenho no torneio nacional. A presença nas quartas de final, ao eliminar o Galo nos pênaltis (0 a 0 na ida e na volta) garante à Chape R$ 5,4 milhões de premiação.
O avanço máximo da história do clube que completou 45 anos - e ganhou placa comemorativa do Atlético - na Copa do Brasil havia sido as oitavas de final, em 2017, quando foi eliminada justamente pelo rival atleticano (o Cruzeiro).