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Líder da LFF, presidente do Atlético critica cláusula favorável a Flamengo e Corinthians na Libra

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
22/03/2023 às 16:16.
Atualizado em 22/03/2023 às 16:24
Presidente atleticano é um dos líderes a frente de uma das ligas independente que querem conduzir o futebol no Brasil (Pedro Souza/Atlético)

Presidente atleticano é um dos líderes a frente de uma das ligas independente que querem conduzir o futebol no Brasil (Pedro Souza/Atlético)

Um dos líderes da Liga Forte Futebol (LFF), o presidente do Atlético, Sérgio Coelho, criticou ferrenhamente a cláusula que a Libra ( Liga do Futebol Brasileiro) quer implementar no seu modelo  que vai favorecer Flamengo e Corinthians nos primeiros anos.

Na proposta da Libra, Flamengo e Corinthians, clubes de maiores torcidas do Brasil e que são os que mais recebem dinheiro no modelo atual de divisão de cotas, teriam uma garantia de receberem, nos primeiros cinco anos da nova liga, o mesmo valor que recebem atualmente, algo fora de cogitação para os integrantes da LFF.

“Não concordamos que Flamengo e Corinthians queiram uma garantia durante cinco anos de ganhar o que recebem hoje. No final de 2024, acabam os contratos dos clubes da Série A com a TV. Esse contrato ficou muito desigual. O Flamengo recebeu de pay-per-view R$ 170 milhões. O Cuiabá, que foi o que menos ganhou ano passado, recebeu R$ 146 mil. O Flamengo recebeu mil vezes mais!”, disse Sérgio Coelho à Rádio Itatiaia.

Sérgio Coelho destacou que entende que clubes com maiores torcidas vão ganhar mais, assim como os que tem melhor desempenho, mas que é “preciso encurtar a distância”. A proposta da Liga Forte Futebol é de uma diferença de 3,5x entre quem mais ganha e quem menos ganha, ou seja, se R$ 350 milhões foi o máximo que um time recebeu, o que menos recebeu ganhará R$ 100 milhões, por exemplo.

O presidente atleticano disse ainda que entende que a Libra está se esforçando para chegar a uma proposta parecida com a da LFF, que busca uma menor desigualdade entre quem mais recebe e quem menos recebe: “Tomara que seja uma parecida para que a gente possa ter uma única liga no futebol brasileiro”.

Atualmente a divisão é de 30% de maneira igualitária, 22% por performance e 48% por apelo comercial. A LFF exige que na nova liga, seja 45% igualitário, 30% por performance e 25% apelo comercial. A Libra chegou nesse modelo, mas pedindo um “período de transição” de cinco anos com a divisão sendo de 40/30/30, além da cláusula para Flamengo e Corinthians.

Separação

26 clubes são membros da Liga Forte Futebol (LFF): 
ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sport, Vila Nova e Tombense

18 clubes são membros da Libra:
Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.

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