Lisca pode levar o América do fim do tabu em clássicos à supremacia recente sobre o Cruzeiro

Lucas Borges
@lucaslborges91
07/05/2021 às 16:34.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:52
 (Marina Almeida / América)

(Marina Almeida / América)

Há pouco mais de 460 dias como treinador do América, Lisca vem acumulando feitos no comando do Alviverde.

A conquista do acesso à Série A do Campeonato Brasileiro e a histórica campanha na Copa do Brasil, em que o Coelho foi semifinalista, aparecem no topo entre as marcas alcançadas pelo treinador no CT Lanna Drumond.

Além das campanhas de destaque, Lisca também conseguiu encerrar um incômodo jejum diante dos arquirrivais, e está perto de consolidar uma supremacia recente diante de um deles.

Ao vencer o Cruzeiro por 2 a 1, no dia 29 de agosto, no Mineirão, pela 6ª rodada da Série B, o América encerrou um jejum de 25 jogos, e mais de quatro sem vencer o Galo ou a Raposa.

De quebra, voltou a bater o time celeste no Gigante da Pampulha após mais de 18 anos.

A última vitória contra um dos dois maiores rivais havia sido no dia 1º de maio de 2016. Na ocasião, o Alviverde bateu o Atlético por 2 a 1, no Independência, no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro.

Desde então, o América havia somado 18 derrotas e sete empates nos clássicos seguintes.

Superioridade

No segundo turno do Brasileiro, o Cruzeiro deu troco e venceu o Coelho também por 2 a 1, no Independência, no dia 2 de dezembro, no Independência, pela 25ª rodada da competição.

Entretanto, nos dois jogos clássicos seguintes, ambos pelo Estadual desta temporada, o América voltou a bater a Raposa.

Primeiro na fase classificação, ao levar a melhor por 1 a 0, no dia 21 de março, no Independência, em duelo da 5ª rodada.

Já no jogo de ida da semifinal, disputado no último domingo, no Gigante da Pampulha, o América superou o rival por 2 a 1, de virada.

Com isso, pode perder até por um gol de diferença no duelo deste domingo (9), às 16h, no Independência, que garante a vaga na decisão do torneio.

No primeiro embate, inslusive, o técnico do Coelho foi um dos protagonistas dentro e fora de campo. Em relação às quatro linhas, foi decisivo ao mudar o panorama da partida com substituições e conseguir a virada no placar.

Fora dele, se envolveu em polêmicas com jogadores e membros da comissão técnica da equipe celeste, além de ter sido advertido com um cartão amarelo que o deixará longe do banco de reservas na decisão da vaga. 

Caso saia vencedor da partida, Lisca alcançará 72,2% de aproveitamento contra o Cruzeiro desde que assumiu o América, chegando a quatro vitórias, um empate e apenas uma derrota.

Além dos confrontos pela Série B do ano passado e do Mineiro deste ano, o treinador do Coelho empatou com a Raposa por 1 a 1, no Mineirão, pela primeira fase do Estadual de 2020.

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