Livre para Rio-2016, Ana Claudia diz que foi 'vítima de contaminação' em doping

Estadão Conteúdo
03/08/2016 às 14:51.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:08
 (Divulgação)

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Cinco meses depois de ter sido pega em um exame antidoping, a velocista Ana Claudia Lemos se disse "vítima de uma contaminação". Absolvida da acusação pelo uso de oxandrolona, o principal nome da velocidade feminina no País afirmou que o tomou o medicamento para curar uma lesão no joelho.

"Foi um erro, ficou provado em um laboratório no Brasil e outro no Canadá. Eu fui vítima de uma contaminação", disse a atleta na manhã desta quarta-feira (3) na base da Aeronáutica que se tornou o centro de treinamentos da equipe de atletismo.

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Seu advogado, Marcelo Franklin, prometeu retaliação. "Ela teve toda sorte de prejuízo. Perdeu competições, patrocínios. Essa conta vai chegar", disse Marcelo Franklin. "Estamos fazendo o levantamento. Muita gente acusou a Ana Claudia sem provas", completou o advogado.

Ana Claudia foi demitida de seu clube, o BM&F Bovespa, de São Caetano. O advogado afirmou que o clube não foi uma das partes que prejudicou a atleta.

"Senti falta de amizade. Eu enfrentei tudo com a ajuda de psicólogos. Repensei algumas atitudes minhas, me aproximei da família. Agora quero fazer o meu melhor no atletismo", disse a velocista.

Ana Claudia Lemos foi suspensa por cinco meses pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e a Associação Internacional das Federações de Atletismo decidiu não recorrer. Segundo Franklin, a decisão do órgão internacional foi baseada nas comprovações de contaminação que a defesa teria apresentado. Com o fim do prazo de suspensão, ela está liberada para participar dos Jogos nos 100 metros, nos 200m e no revezamento 4x100m.

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