Depois de dois anos de passagens ruins pelo Real Madrid, da Espanha, para onde foi por 15 milhões de euros, em janeiro de 2015, e pelo Olympique de Marselha, da França, o volante Lucas Silva volta à Toca da Raposa II em busca de um recomeço. Já treinando no clube, ele foi apresentado ontem, num evento em que o presidente Gilvan de Pinho Tavares acabou se transformando no personagem principal.
E o presidente “roubou a cena” graças a dois assuntos que já se transformaram em novela: o pagamento ao Huracán, da Argentina, do atacante Ramón Ábila, e o empréstimo de Riascos ao Millonarios, da Colômbia.
“Não estou entendendo a posição do presidente do Huracán (Alejandro Nadur). Já conversei com ele, foi tudo acertado e nós estamos na mesma situação dele. Temos que receber dinheiro de vários clubes e houve atraso nos pagamentos ao Cruzeiro. Já havíamos conversado com ele (Alejandro Nadur) sobre esse problema, avisamos e por meio de amigos em comum, tentamos tranquilizá-lo. Mas, nos disseram, que ele está apertado, pois vai terminar o mandato agora. Nós vamos repassar o dinheiro que recebermos de um clube para pagar as contas com ele. Eu não o conheço pessoalmente, mas segundo me disseram é um sujeito apavorado, que leva as coisas desse tipo, mas já mandei informar que o dinheiro dele já está chegando”, afirmou Gilvan referente ao caso Ábila.
Sobre Riascos, o presidente acha difícil o repasse do jogador, afastado do grupo desde o ano passado, após uma declaração polêmica: “Acho muito difícil resolver a situação do Riascos com o Millonarios. Eles têm o interesse, mas não querem pagar pelo empréstimo. O atleta teve um custo alto para o Cruzeiro e não vamos liberá-lo de graça. Temos outras sondagens, até aqui do Brasil. Clubes até que estão dispostos a pagar para ter o jogador. Então, se o clube tem a possibilidade de reaver valores, não vamos deixá-lo sair sem custos”.