Luiz Felipe Scolari chega ao Cruzeiro com o desafio de fazer o time voltar a vencer fora de casa

Alexandre Simões
@oalexsimoes
18/10/2020 às 11:23.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:49
 (Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Luiz Felipe Scolari já começa a sua trajetória no Cruzeiro com um grande desafio: fazer o time voltar a vencer fora de casa, pois nas últimas cinco partidas como visitante, apenas dois pontos foram conquistados, frutos de dois empates, com a Raposa sendo derrotada três vezes.

Voltar a ganhar na casa do adversário é fundamental, pois os dois primeiros jogos de Felipão neste retorno ao clube celeste serão longe de Belo Horizonte. Nesta terça-feira (20), o adversário é o Operário-PR, às 21h30, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.Gustavo Aleixo/CruzeiroNa última partida fora de casa, o Cruzeiro apenas empatou com o lanterna Oeste, na Arena Barueri, resultado que provocou a queda do treinador Ney Franco, que passou pela Toca da Raposa II sem conseguir uma vitória como visitante na Série B do Campeonato Brasileiro

No próximo domingo (25), a Raposa terá um confronto direto na briga contra o rebaixamento, pois encara o Náutico, que atualmente é o 16º colocado, com dois pontos a mais, às 16h, no Estádio dos Aflitos, no Recife.

Começo animador

O início do Cruzeiro na Série B foi na lanterna, com seis pontos a menos, por causa de punição imposta pela Fifa pelo não pagamento do empréstimo do volante Denílson, ao Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, em negociação feita no segundo semestre de 2016.

E foi fora de casa que o time, então comandado por Enderson Moreira, conseguiu não só pagar a dívida, como sonhar até mesmo com G-4, pois terminou a terceira rodada com três vitórias, e os três pontos colocaram a Raposa na nona colocação.

Após fazer 2 a 1 sobre o Botafogo-SP, na estreia na Série B, no Mineirão, em 8 de agosto, o Cruzeiro zerou sua pontuação vencendo o Guarani-SP, por 3 a 2, de virada, em 11 de agosto, no Brinco de Ouro, em Campinas. E chegou aos três pontos fazendo 1 a 0 no Figueirense, cinco dias depois, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

Fracassos

Depois disso, os cruzeirenses acumulam fracassos fora de casa. E o ponto de partida para o péssimo desempenho como mandante foi o empate por 1 a 1 com o Confiança, em 23 de agosto, em Aracaju. O time sergipano teve um péssimo início de competição, mas apesar da fragilidade conseguiu empatar com o Cruzeiro.

O fracasso em Aracaju não foi o maior do Cruzeiro como visitante. O time perdeu para o lanterna CSA, em Maceió, dia 19 de setembro, por 3 a 1, num confronto em que a equipe já comandada por Ney Franco apresentou uma apatia impressionante.

Antes, em 2 de setembro, a Raposa já tinha sido derrotada pelo Brasil-RS, em Pelotas, na primeira vitória do time gaúcho, que passava por grave crise, na competição.

A terceira derrota seguida como visitante foi para o líder Cuiabá, na Arena Pantanal, num confronto em que o adversário respeitou como nunca a camisa cruzeirense, não foi superior em campo, mas acabou “achando” a vitória no final num erro básico da equipe celeste.

Queda

A chegada de Felipão ao Cruzeiro acontece por causa do último jogo do time fora de casa. No último domingo (11), o empate por 0 a 0 com o lanterna Oeste, que teve as duas melhores chances de gol do confronto, na Arena Barueri, na Grande São Paulo, decretou a queda de Ney Franco.

O aproveitamento cruzeirense fora de casa é de 38%, número até razoável. Mas nas últimas cinco partidas, ele foi de apenas 13%, quase três vezes menos, e isso tem relação direta com a queda da equipe para a vice-lanterna.

Agora, Scolari chega à Toca da Raposa II tendo como primeiro desafio fazer o time voltar a vencer fora de casa, o que é fundamental para a sonhada e difícil arrancada cruzeirense rumo ao G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro.

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