Luizinho estreou na Seleção num Brasil x Uruguai, confronto que já teve Bernard em jogo especial

Alexandre Simões
@oalexsimoes
15/11/2020 às 14:49.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:03
 (Carlos Roberto/Arquivo Hoje em Dia)

(Carlos Roberto/Arquivo Hoje em Dia)

As estreias de “mineiros” contra o Uruguai seguiram fazendo parte da história do confronto. Em 27 de agosto de 1980, o zagueiro Luizinho, do Atlético, vestiu a amarelinha pela primeira vez no 1 a 0 sobre o Uruguai, em amistoso, no Castelão.

Logo depois, em 10 de janeiro de 1981, ele estava em campo no Brasil x Uruguai que decidiu, no Estádio Centenário, o Mundialito. No time de Telê Santana que foi derrotado por 2 a 1, foram titulares, além de Luizinho, os também atleticanos João Leite e Toninho Cerezo. Éder entrou em campo no segundo tempo.Carlos Roberto/Arquivo Hoje em DiaEm 2013, na Copa das Confederações, Bernard, então jogador do Atlético, participou da vitória de 2 a 1 do Brasil sobre o Uruguai, no Mineirão, pelas semifinais da competição

Cinco anos antes, o cruzeirense Nelinho não estreou pelo Brasil, mas fez um gol histórico, em 25 de fevereiro de 1976, nos 2 a 1 pela Taça do Atlântico, no Estádio Centenário. Depois deste jogo, foram 33 anos sem vitória brasileira diante da Celeste Olímpica em sua casa.

A escrita foi quebrada em 6 de junho de 2009, com um 4 a 0 pelas Eliminatórias, com Ramires, próximo de deixar a Toca II, entrando no lugar de Elano na etapa final.

Durante o jejum brasileiro no Centenário, o estádio abrigou, em 1º de julho de 2001, a estreia do zagueiro cruzeirense Cris naquela que foi a primeira partida de Luiz Felipe Scolari no comando do time, sendo que ele deixou o Cruzeiro para assumir o Brasil, que fazia péssima campanha nas Eliminatórias.

Antes, em março de 1987, Carlos Alberto Silva deixou o Cruzeiro para treinar a Seleção. Ele comandaria o time principal e pré-olímpico. E seu primeiro jogo no cargo foi comandando esta equipe, num 2 a 1 sobre o Uruguai, em amistoso disputado no Mineirão, que não é considerado nas estatísticas por ser um jogo restritivo.

Taffarel

Na decisão da Copa América de 1995, em Montevidéu, ao invés de estreia, o Brasil x Uruguai é quase a despedida de um “mineiro” da Seleção.

Taffarel, do Atlético, falhou no gol de empate da Celeste, que depois levou o título nos pênaltis, foi criticado pelo então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e anunciou que não defenderia mais o Brasil.

O goleiro só voltou a jogar pela Seleção quase dois anos depois, em abril de 1997.

Outro momento “mineiro” importante no clássico foi a cobrança decisiva de Alex, do Cruzeiro, na disputa de pênaltis que definiu um finalista da Copa América de 2004, no Peru.

Emoção

O último jogador de um clube mineiro em campo num Brasil x Uruguai foi também o único a participar do clássico no Mineirão.

Em 26 de junho de 2013, numa das semifinais da Copa das Confederações, Bernard, do Atlético, entrou em campo no segundo tempo, na vaga de Hulk, na vitória canarinho por 2 a 1 no Gigante da Pampulha.

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