Novo reforço do Camponesa/Minas para a Superliga Feminina de Vôlei, a ponteira Jaqueline não costuma inventar moda dentro de quadra. Fora dela, no entanto, a vaidosa jogadora de 30 anos, dona de um currículo recheado de importantes títulos, não abre mão de comprar produtos de beleza e variar o guarda-roupas.

Jaque, como é mais conhecida, revela que pretende ter em uma marca própria de produtos voltados para mulheres depois de se aposentar das quadras. Para a atleta, a moda é uma paixão. “Sempre gostei de moda e tudo que se refere à beleza. É um projeto de futuro que penso em investir”, conta a nova estrela do Minas.

A jogadora da Seleção desembarcou ontem em Belo Horizonte para ser apresentada no clube e garantiu que ficará atenta a todas as atrações da cidade no setor.

Constantemente indagada sobre como lida com a fama de “musa das quadras”, ela afirma que isso já foi um problema. “No início, o que me assustava era ser muito falada como ‘a bonitinha’ do time. Hoje, me sinto mais tranquila, pois consegui mostrar as minhas qualidades como jogadora”, afirma a estrela minastenista.

Ao lado da ponteira Mari Paraíba, da levantadora Jordane, da central Carol Gattaz e de outras belas atletas do clube, Jaqueline contribuiu para que o time mineiro despertasse ainda mais atenção no cenário nacional pela beleza e também pela qualidade técnica. “Somos jogadoras bonitas, mas que provamos dentro de quadra que temos uma excelente qualidade técnica. A beleza é apenas um detalhe”, conclui a atleta.

De Olho no filho
Com a cabeça divida entre a profissão e a família, Jaqueline deixou o filho Artur, de 11 meses, com o marido em São Paulo enquanto se adapta à rotina em Belo Horizonte. Casada com o ponteiro Murilo, do Sesi-SP e da Seleção, Jaqueline instalou câmeras pela casa para poder, pela internet, acompanhar cada passo do baixinho. “É uma forma de matar a saudade dele e também do Murilo. Por enquanto ele fica lá, mas em breve vem para ficar comigo”, conta a mãe coruja.

Segundo ela, a solução vai ser a “guarda compartilhada” do filho. “Quinze dias comigo e quinze dias com o pai”, brincou.

EXPECTATIVA
Sem data para estrear, Jaqueline não esconde a ansiedade de vestir a camisa do Minas. “Eu queria entrar em quadra imediatamente, mas sei que vou precisar controlar essa vontade”, afirmou.

Sem conquistar a Superliga desde 2002, o Minas surge como um dos candidatos ao título na temporada 2014/2015. Para a ponteira, a qualificação do elenco e o trabalho durante os treinamentos é o segredo para alcançar esse objetivo. “Já temos um time muito bom. Só que trazer outras boas atletas também é importante para a equipe. O segredo de tudo é o trabalho”, conclui Jaqueline.

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