Máscara e espingarda: protegido do corona e da torcida, Sérgio Nonato 'fura fila' para deixar voto

Alexandre Simões
@oalexsimoes
21/05/2020 às 11:32.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:33
 (Lucas Borges)

(Lucas Borges)

Apesar da divisão por ordem alfabética para que os conselheiros fossem votar em horários distintos, isso não foi respeitado nesta quinta-feira (21), dia de eleições no Cruzeiro. 

E logo na primeira hora da votação, chegou ao clube Sérgio Nonato, o ex-diretor-geral de Wagner Pires de Sá, que tinha o salário superior a R$ 100 mil fora outras operações suspeitas que estão sendo investigadas.Ele, inclusive, conseguiu na justiça o direito de voto, já que havia sido excluído do quadro de conselheiros. Como o processo não respeitou o que diz o Estatuto cruzeirense, todos que viviam a mesma situação dele, de receber do clube na gestão passada, foram recolocados no Conselho Deliberativo.

O carro que o levou ao clube parou em frente a entrada da rua Guajajaras, ele saltou rápido e ganhou as dependências do clube. Sim, quem representava o cruzeirense numa chamada “bancada democrática” agora foge do torcedor.

E assim segue a eleição no Cruzeiro. E ela é o retrato fiel da vida do clube neste momento. A torcida de um lado, os conselheiros do outro e a polícia no meio.

E o que os torcedores que foram ao Barro Preto na manhã desta quinta-feira, acompanhar o início do processo eleitoral cruzeirense esperam, é que uma ação de outra polícia. Não a militar, que os separava dos conselheiros. Mas da Civil, que há um ano investiga o clube e ainda não deu a resposta que vários deles gritavam em direção à fila que se formava na calçada da sede: “você têm que ir é parta a cadeia”.

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