Maior goleiro-artilheiro da história do futebol mundial se despede nesta sexta-feira

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
11/12/2015 às 07:17.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:17
 (Reprodução/Facebook)

(Reprodução/Facebook)

O futebol se despede nesta sexta (11) de um dos maiores goleiros de todos os tempos. Às 21h, Rogério Ceni entra em campo pela última vez, após 25 anos de São Paulo, em jogo festivo envolvendo os campeões mundiais de 2005 contra os bicampeões mundiais em 1992/93.

Foram 1.237 jogos e 18 títulos, com 131 gols marcados, número que coloca Ceni como maior goleiro-artilheiro da história. E a incrível carreira teve capítulos importantes em Minas Gerais.

Se Rogério escrever uma biografia, Minas certamente terá um capítulo à parte. Isso porque, no total, o “Mito” fez 73 jogos contra clubes locais, sendo 35 em solo mineiro, onde coleciona histórias, especialmente contra o Cruzeiro e o colega Fábio.

Ao lado do Palmeiras, o time estrelado é o que sofreu mais gols de Ceni (7), enquanto o capitão celeste é a maior vítima, com seis gols sofridos (um deles ainda atuando pelo Vasco).

Goleadas e taça perdida

A estreia no estado foi com goleada. Em 16 de julho de 1997, Rogério pisou pela primeira vez no Mineirão e ajudou o São Paulo a vencer o Cruzeiro por 5 a 0, com cinco gols de Dodô.

Coincidentemente, no jogo seguinte, em Minas, Rogério sofreu cinco gols, para o próprio Cruzeiro, na vitória celeste por 5 a 1 pela Copa Mercosul de 1998.

O jogo mais importante de Ceni em Minas também não acabou bem para ele. Na Copa do Brasil de 2000, era o titular na decisão que rendeu o título ao Cruzeiro, ao vencer por 2 a 1.

Atuação de placa

A grande atuação de Rogério em Minas aconteceu em 20 de agosto de 2006. Pelo Brasileirão, o Cruzeiro abriu 2 a 0 e teve um pênalti a seu favor. Foi aí que a estrela do arqueiro brilhou, ao defender a penalidade máxima cobrada por Wagner. Depois, ele ainda empatou a partida com dois gols, um de falta e outro de pênalti. A atuação foi homenageada com uma placa no estádio, em setembro do ano seguinte.

Água da discórdia

Outro episódio merece destaque: na primeira fase da Libertadores de 2013, o goleiro foi vítima da “malandragem” de Ronaldinho, que distraiu o camisa 01 pedindo água. Marcos Rocha cobrou o lateral para o craque atleticano, que só rolou para Jô marcar o gol da vitória atleticana por 2 a 1 que abriria o caminho para a conquista da Libertadores.

 

 

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