Arthur Zanetti treina para brilhar nos jogos do Rio

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
05/04/2015 às 11:07.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:30
 (OSVALDO F./CONTRAPE/DIVULGAçÃO)

(OSVALDO F./CONTRAPE/DIVULGAçÃO)

Uma das esperanças de medalha de ouro na Olimpíada do Rio 2016, o ginasta Arthur Zanetti, atual campeão olímpico nas argolas, não tem poupado esforços para chegar na melhor forma à principal competição da modalidade. Treinando em pleno feriado de Sexta-feira da Paixão, ele ressaltou, em entrevista por telefone ao Hoje em Dia, que para defender o título terá de superar, além dos rivais, uma grande pressão.   “Não adianta falar que não sofreremos pressão para conquistar medalhas. Ainda mais competindo em casa, será uma pressão maior que qualquer outra que já tivemos, mas com certeza todos os atletas vão se preparar para isso e farão o seu melhor. Vamos representar o Brasil da melhor forma possível”, disse.    Desde que conquistou o ouro olímpico, em Londres-2012, Zanetti vem subindo ao alto do pódio nas principais competições da modalidade. Ele venceu as duas etapas da Copa do Mundo de Ginástica Artística disputadas no mês passado em Cottbus (Alemanha) e Doha (Catar).    Para ele, a estabilidade é fruto do treinamento que faz há oito anos com a psicóloga da seleção, Maria Cristina. “Há muito tempo fazemos esse treinamento. Ou seja, há oito anos me preparo para enfrentar essa pressão. Na hora que vou competir, consigo esquecer de tudo e penso apenas no meu corpo, tento ter tranquilidade para que nada interfira no que treino todos os dias para executar no dia da disputa”, destaca Zanetti.   PRÉVIA   O próximo desafio que o ginasta vai enfrentar será a etapa da Copa do Mundo de Ginástica, em São Paulo, de 1º a 3 de maio, no ginásio do Ibirapuera.    O atleta encara a competição em casa como um “esquenta da Olimpíada”, para ele e para o público.   Ele não esconde que tem outros objetivos antes dos jogos olímpicos. “Além da próxima etapa da Copa do Mundo, vou disputar o Pan-americano de Toronto (Canadá). Mas o meu principal objetivo em 2015 é o Mundial de Glasgow, na Escócia, em outubro, que vai classificar para a Olimpíada”, diz o ginasta.   Segundo ele, grande parte de sua preparação será feita no Brasil. “Sempre vou treinar aqui e só sairei do país para as competições”, afirma.   O ginasta garante que não tem mais do que reclamar em relação à infraestrutura de treinamento no Brasil. “Tive que ir a público, em 2013, reclamar da falta de equipamentos para treinamentos, mas isso é passado. Hoje temos uma aparelhagem nova, de uma marca importada, que é mundialmente utilizada.”

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