Uma das atletas mais esperadas no tatame da Arena JK neste sábado (4), no primeiro dia do Troféu Brasil de Judô, em Belo Horizonte, era a campeã olímpica Ketleyn Quadros. A cada vitória, ela era ovacionada pela torcida e por outros atletas.
A competição é considerada a maior individual interclubes do país e coloca frente a frente judocas consagrados e juvenis, que sonham com a categoria profissional.
É o caso de Flávia Gomes, de 19 anos, do Pinheiros (SP), que foi eliminada por Ketleyn na primeira luta do dia. No entanto, apesar de chateada, ela não se abateu.
Claro que a gente sabe que é difícil vencer a Ketleyn, mas o desejo permanece até que a luta acabe. Não venci, mas saio daqui com um pouco mais de experiência. Lutar com ela é um privilégio e isso é importante para o nosso crescimento profissional”, diz Flávia.
Ele afirmou sentir um friozinho na barriga ao lutar com a medalhista olímpica. “Me espelho na Ketleyn desde quando comecei a lutar. Toda judoca sonha em chegar ao mesmo patamar que ela. A admiro e a observo sempre para aprender e entender o que ela tem de melhor”.
Flávia está na categoria juvenil e no ano que vem disputará a adulta. Ketleyn fez história ao conquistar a primeira medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim (2008). Além disso, foi a primeira mulher brasileira a subir no pódio em categorias individuais e a primeira brasileira a conquistar medalha no judô.
Neste ano, a competição ganhou mais importância, já que os três primeiros colocados de cada categoria vão pleitear o Bolsa Atleta.
Encerramento
Domingo (5) será o último dia de disputas, com as lutas começando às 9 horas. Alguns dos principais nomes da seleção brasileira estarão na briga por medalha para seus clubes, como os minas-tenistas meio-pesados Luciano Correa e Hugo Pessanha.
Medalha de bronze em Londres, Mayra Aguiar, além de Maria Portelha e Daniel Hernandes, vão lutar. Ao todo, 212 atletas estarão na disputa nas categorias médio, meio-pesado e pesado