COB ratifica a meta de ‘país top 10’ no total de medalhas

Gláucio Castro - Hoje em Dia
24/03/2015 às 07:35.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:27
 (Wesley Rodrigues)

(Wesley Rodrigues)

Ficar entre os dez países com mais medalhas na Rio 2016 e alcançar seu melhor resultado na história dos jogos olímpicos. Esta é a meta ambiciosa traçada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para a Rio 2016    Mas, a exatos 500 dias da abertura, será que o Brasil, que neste projeto olímpico investe só no esporte cerca de US$ 700 milhões (R$ 2,22 bilhões), entre dinheiro público e privado, terá condições de praticamente dobrar as 17 medalhas conquistadas em Londres, o recorde até agora?   “Acredito que a meta é difícil, mas factível. Os números mostram que estamos no caminho certo. Depois de 16 anos como aleta profissional, eu trabalhei em seguradora e banco pelo mesmo período. Nestas instituições você trabalha sempre com meta. Depois das metas estabelecidas você escolhe o caminho e acompanha os resultados, que estão sendo muito otimistas”, explica o superintende do COB, Marcus Vinícius Freire, integrante da geração de prata do vôlei brasileiro, segundo lugar em Los Angeles, em 1984.   Para executar este ousado plano, o COB elaborou em 2009, quando o Rio foi confirmado como sede, um mapa estratégico visando 2016: “Como qualquer plano, não adianta ficar esperando o resultado. Temos as análises ano a ano. E 2013 e 14 foram espetaculares para a gente”.    O otimismo de Marcus é reflexo dos últimos resultados do Brasil em competições mundiais ou em disputas equivalentes nos quadriênios seguintes à realização dos jogos olímpicos. “Só para você ter uma ideia, nosso melhor ano havia sido em 2005 após Atenas, com 11 medalhas. Ano passado, foram 24, e em 2013, 27. Isso mostra que o caminho seguido está tendo efeito”, avalia Marcus.   Pelo mapa estratégico, os esportes foram divididos em quatro categorias: vitais, potenciais, contribuintes e legado.    Os vitais são aqueles, como o vôlei e natação, nos quais subir ao pódio é praticamente uma obrigação para o país.    Já nos potenciais, como taekondo e canoagem, o Brasil não tem uma sequência de resultados olímpicos, mas têm obtido boas conquistas em mundiais.    Os esportes contribuintes são os que o COB vai apostar em um grande atleta com potencial. Marcus Vinícius, considerado um talento do tiro com arco, é o melhor exemplo.    Por fim, os esportes classificados como legado. São os que tentarão melhorar marcas visando aos jogos olímpicos de 2020 e 2024. 

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