O Sada/Cruzeiro é, sem dúvida, a equipe a ser batida na Superliga Masculina de Vôlei. Viver uma fase tão boa como a atual é para poucos: sem problemas financeiros, grupo bem entrosado, campeão mundial e líder da competição nacional. Embalado, o time está no Paraná para enfrentar, neste sábado (7), o Moda Maringá, às 19h30.
Único invicto em oito jogos, o clube celeste tem pela frente um adversário que aposta em nomes experientes, como o levantador Ricardinho e o ex-cruzeirense e central Acácio. Os paranaense ocupam o quinto lugar na tabela e não escondem o receio em duelar com os mineiros. “Jogar contra eles sempre gera uma motivação a mais, porque vencê-los te dá moral. Mas não podemos criar uma expectativa de vitória, para não nos abatermos depois. Os favoritos são eles”, argumenta o técnico do Maringá, Douglas Chiarotti.
Já o comandante do Cruzeiro, o argentino Marcelo Mendez, espera conseguir neutralizar as principais jogadas do rival. “A equipe deles é muito experiente, tem jogadores que já foram campeões, além do Ricardinho, que é um fenômeno como levantador. Então temos que trabalhar muito bem o saque e acertar a marcação do bloqueio, para impedir essa bola rápida acelerada na ponta”, observa.
Sobre a grande fase vivida pela equipe, que vem de longa sequência de resultados positivos, o treinador não demonstra preocupação com alguma euforia por parte do elenco. “Estamos trabalhando muito para chegar bem na fase final, que é o objetivo principal. Precisamos manter o nível e melhorar cada vez mais para fazer bons jogos no fim e buscar o título”, finaliza.
Novo fôlego
O outro time de Belo Horizonte, o Minas, chega com fôlego renovado ao duelo mineiro deste sábado, contra o Montes Claros Vôlei, às 18 horas, na cidade do Norte do Estado. A equipe, sexta colocada na Superliga, vai embalada pela emocionante vitória sobre o RJ Vôlei, por 3 sets a 2, na Arena JK, na última quarta-feira.
O ponteiro Maurício Borges espera que o grupo repita a atuação que teve no confronto contra o Rio de Janeiro, atual campeão. “Esperamos uma partida complicada. Jogar lá é sempre difícil. Temos que lutar pelos pontos até o fim, como na última partida”, afirma o atleta. Ele ressalta ainda a paixão da torcida local pelo Pequi Atômico, que, no entanto, passa por dificuldades financeiras.
Também neste sábado, às 18 horas, o UFJF, em décimo lugar na competição, recebe, no ginásio da Universidade Federal de Juiz de Fora, o Canoas (RS), sétimo colocado.